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Merkel e Steinbrück votam em eleição imprevisível

22 de setembro de 2013

Chanceler federal depositou voto em Berlim, e seu principal adversário o fez em Bonn. Pesquisas apontam continuação de Merkel no poder, porém continua em aberto quais forças formarão o futuro governo.

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A chanceler federal Angela Merkel deposita seu voto na capital alemãFoto: Reuters

Sem dar declarações à imprensa, a chanceler federal Angela Merkel votou no início da tarde deste domingo (22/09), em Berlim, nas eleições legislativas alemãs, consideradas uma das mais imprevisíveis da história recente do país. Seu principal adversário, o social-democrata Peer Steinbrück, depositou seu voto em Bonn, onde mora.

Apesar de as pesquisas mostrarem poucas chances de ele liderar um futuro governo, Steinbrück se disse confiante. "O SPD esteve em condições nas últimas quatro semanas de fazer uma forte mobilização. E estou satisfeito com isso, que nos deu um claro impulso", afirmou.

Após votar, o social-democrata fez um curto ato de campanha em Bonn. Merkel, por sua vez, participou de um evento no sábado, no qual reforçou sua crença de que a Alemanha ganha com uma União Europeia fortalecida.

"A questão é que a Alemanha, a longo prazo, só poderá ir bem se toda a Europa também estiver bem. A estabilidade do euro é um interesse fundamental da Alemanha", afirmou a chanceler. Na noite anterior, Merkel foi flagrada fazendo compras, sozinha, num supermercado no centro de Berlim.

Bundestagswahl Deutschland 22.09.2013 Wahllokal Wahlurne
Peer Steinbrück, principal adversário de Merkel, voltou em Bonn, no oeste alemãoFoto: Reuters/Wolfgang Rattay

Possibilidades

Os últimos levantamentos apontam que Merkel tem boas perspectivas de permanecer no cargo para um terceiro mandato por mais quatro anos. O que permanece indefinido é com qual parceiro ela deverá governar.

De acordo com sondagens recentes, a atual coalizão governista entre democrata-cristãos (CDU) e liberais (Partido Liberal Democrático, FDP) tem uma vantagem apertada em relação às forças de oposição. Além disso, tudo depende de o FDP conseguir superar a barreira de 5% dos votos para entrar no Bundestag (câmara baixa do Parlamento)

Também seria possível uma nova edição da chamada "grande coalizão", que sustentou o primeiro governo Merkel, entre 2005 e 2009, ou até uma aliança inédita entre democrata-cristãos e verdes, ainda que os líderes ambientalistas neguem estar dispostos a tal opção.

Já uma cooperação entre as três maiores forças da oposição, o Partido Social Democrata (SPD), de Steinbrück, o Partido Verde e os socialistas do partido A Esquerda, foi categoricamente descartada pelo SPD.

RPR/dpa/rtr