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Merkel e Schulz encerram campanha em seus redutos eleitorais

23 de setembro de 2017

Chanceler federal fez apelo para que indecisos votem. Social-democrata lançou últimas críticas ao governo e pediu para que alemães não apoiem populistas de direita.

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Merkel besucht Erntefest
Merkel posa para um foto na ilha de Rügen durante o último dia de campanha,Foto: picture-alliance/dpa/J.Büttner

A campanha eleitoral alemã chegou oficialmente ao fim. A chanceler federal Angela Merkel e seu adversário social-democrata Martin Schulz passaram este sábado (23/09), último dia da campanha, em eventos nos seus redutos eleitorais.

Merkel, cujo partido, a União Democrata-Crista (CDU), aparece na liderança em todas as pesquisas, participou de comícios no  Estado de Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, onde fica seu distrito eleitoral. "Eu realmente queria falar com o povo", afirmou a chanceler para um grupo de jornalistas em Greifswald. Ela também fez um apelo para que os eleitores indecisos votem no domingo (23/09). "Cada voto é importante."

A CDU deve conquistar pelo menos 35% dos votos. Merkel também usou seu último dia para visitar a cidade de Straslund e a ilha de Rügen.

Aachen, SPD Kanzlerkandidat Martin Schulz
O social-democrata Martin Schulz, durante evento de encerramento de campanha em Aachen.Foto: Reuters/T.Schmuelgen

Já Martin Schulz, que enfrenta problemas para diminuir a desvantagem do seu partido nas pesquisas, participou de um comício em Aachen, próxima da cidade de Würselen, onde o social-democrata já foi prefeito. "Nós estamos lutando até o último minuto para fazer deste um país melhor", disse ele. Schulz também aproveitou a ocasião para lançar novas críticas a Merkel, que está no poder desde 2005. "Ela está apenas administrando o passado. Eu quero moldar o futuro."

Nas últimas pesquisas, o partido de Schulz apareceu com entre 21 e 22% das intenções de votos, bem atrás da CDU da chanceler federal. O social-democrata também fez um apelo para que os eleitores não votem nos populistas de direita da Alternativa para a Alemanha (AfD), que devem entrar pela primeira vez no Parlamento e conquistar pelo menos 11% dos votos.

Schulz criticou a retórica xenófoba da sigla novata. "É assim que os coveiros da República de Weimar falavam", disse. "A AfD não é nenhuma 'alternativa' para a Alemanha, mas uma vergonha para a nação alemã", disse.  

Por fim, Schulz agradeceu seus apoiadores. "Não importa o que vai acontecer amanhã, esta foi uma grande e bonita campanha eleitoral", disse ele.   

 

JPS/dpa