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Merkel defende aceleração das deportações de criminosos

9 de janeiro de 2016

Após as agressões sexuais na noite de réveillon em Colônia, chanceler federal da Alemanha apoia endurecimento das leis para acelerar a expulsão de imigrantes condenados por crimes.

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Mainz - Klausurtagung des CDU-Bundesvorstandes
Foto: picture-alliance/dpa/F. Erichsen

A chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, declarou nesta sexta-feira (08/01) que apoia uma proposta de aceleração dos processos de deportação de imigrantes comprovadamente envolvidos em crimes no país.

A declaração foi dada uma semana depois das agressões sexuais cometidas durante a noite de réveillon na cidade de Colônia, onde há indícios do envolvimento de refugiados ou requerentes de asilo.

"O mais importante é que os fatos sobre o ocorrido sejam mencionados de modo franco e aberto. Coisas terríveis aconteceram, às quais devemos reagir", disse Merkel durante um encontro de seu partido, a União Democrata Cristã (CDU), na cidade de Mainz.

Esta foi a primeira vez em que a chanceler se manifestou explicitamente a favor de uma mudança na legislação. Horas antes, os ministros do Interior, Thomas de Maizière, e da Justiça, Heiko Maas, se reuniram para discutir modificações nas leis de asilo da Alemanha.

Sob as leis atuais, os requerentes de asilo na Alemanha apenas podem ser deportados caso a Justiça os condene a três anos de prisão e julgue que não enfrentarão riscos ao serem repatriados.

Ao término do encontro em Mainz, neste sábado, a CDU irá divulgar uma declaração oficial pedindo um recrudescimento da lei para casos como o de Colônia. O documento sugere que os refugiados que receberem penas de prisão, sem direito à fiança, devem perder o direito ao asilo. O texto pede também a redução dos obstáculos para a deportação de refugiados culpados por crimes no país.

RC/rtr/dpa/afp