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Mais de 5 milhões de refugiados já deixaram a Ucrânia

15 de abril de 2022

Invasão russa causa o maior êxodo de civis na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Mais da metade dos ucranianos que saíram do país buscou abrigo na Polônia.

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Refugiados ucranianos aguardam na fila para entrar na Polônia
Refugiados ucranianos aguardam na fila para entrar na Polônia Foto: Daniel Cole/ASSOCIATED PRESS/picture alliance

Mais de 5 milhões de refugiados já fugiram da Ucrânia desde o início da invasão russa, no final de fevereiro, segundo dados da ONU divulgados nesta sexta-feira (15/04). Mais da metade buscou abrigo na Polônia.

Esse é o maior êxodo de civis na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Cerca de 90% dos que fugiram da Ucrânia são mulheres e crianças. Atualmente, as autoridades ucranianas não permitem a saída do país de homens em idade militar.

Entre os refugiados estão 4,7 milhões são ucranianos e outros 215 mil são cidadãos de outros países que viviam na Ucrânia. Já o número de deslocados internos passa de 7,1 milhões. No total, cerca de 12 milhões de ucranianos tiveram que abandonar suas casas para fugir da guerra. Este número representa mais de um quarto da população do país.

Ainda segundo a ONU, quase dois terços das crianças ucranianas foram obrigadas a deixar suas casas.

Infografik Flüchtlingsbewegungen Ukraine (Stand: 11.04.22) PT

Quase seis em cada dez refugiados foram para a Polônia, que já recebeu cerca de 2,7 milhões de ucranianos. Antes da guerra, 1,5 milhão de ucranianos morava no país.

A Romênia é o segundo país que mais recebeu refugiados ucranianos, mais de 725 mil. Outros países vizinhos da Ucrânia, como a Hungria, a Eslováquia, a Rússia e, em menor escala, a Belarus, também abrigam dezenas de milhares de refugiados.

Em 51 dias, a ofensiva militar lançada pela Rússia na Ucrânia já matou quase 2 mil civis, incluindo cerca de 150 crianças, segundo dados da ONU. A invasão russa foi condenada pela comunidade internacional, que respondeu com o envio de armas para a Ucrânia e o reforço de sanções econômicas e políticas contra Moscou.

CN (afp, Lusa)