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Maior aceitação do euro na Alemanha e na Suécia

Neusa Soliz19 de dezembro de 2001

O índice de rejeição do euro está em diminuição, tanto na Alemanha, onde a nova moeda começa a circular em 1º de janeiro, como na Suécia onde haverá um plebiscito em 2002.

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Nota de 50 eurosFoto: EZB

O número de alemães que ainda rejeitam o euro está diminuindo. Em dezembro, 46% dos consultados em pesquisa representativa encomendada pelo Banco Central mostraram-se insatisfeitos com a introdução da nova moeda. Em julho foram 55% e, em outubro, 49%.

Também diminuiu o número de pessoas que esperam aumento de preços com a mudança monetária. Em dezembro, 58% acham que os preços em euro na Alemanha não serão mais tão estáveis como na era do marco alemão. Em julho, 65% dos consultados contavam com um aumento do índice de inflação.

Mulheres contra o euro

- A rejeição ao euro é maior entre as mulheres. Na faixa de 35 a 59 anos, 57% das mulheres não o aceitam, enquanto entre os homens são apenas 34%. O presidente do BC, Ernst Welteke, atribui a diferença à atitude cautelosa das mulheres. "Estudos sobre a tendência a se investir no mercado de capitais demonstram que as mulheres preferem o que é seguro, ou seja, rejeitam riscos mais do que os homens", indicou.

Suécia

- Na Suécia os ventos também estão soprando a favor do euro. Segundo pesquisa realizada pelo diário econômico Dagens Industri, 47% trocariam a coroa pelo euro. 33% foram contra a moeda comum e 20% não tinham opinião formada. Os suecos irão se pronunciar sobre o euro no ano que vem, após as eleições parlamentares.

Depois do "não" dos dinamarqueses ao euro, no plebiscito do ano passado, a opinião pública no país vizinho também se voltou contra a nova moeda. Nessa época, os suecos adversários do euro tinham uma vantagem de 25% nas pesquisas. A situação mudou a partir de outubro. Suécia, Dinamarca e Grã-Bretanha são os únicos membros da União Européia que não participam da União Monetária.