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Kerry diz que EUA estão abertos a negociações com a Coreia do Norte

15 de abril de 2013

Secretário de Estado apela a Pyongyang para adotar "medidas significativas" rumo à paz. Coreia do Sul e Japão estão em alerta devido às celebrações pelo aniversário do fundador do regime norte-coreano.

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Foto: Reuters

O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, disse nesta segunda-feira (15/04) em Tóquio estar aberto a negociações com a Coreia do Norte caso esta adote "medidas significativas" em favor da paz, apelando para o país recuar de suas ameaças recentes e dar um passo rumo às negociações. Kerry está no Japão no último dia de uma viagem de quatro dias à região.

"Os Estados Unidos continuam abertos a negociações autênticas e credíveis sobre a desnuclearização, mas a bola está no campo de Pyongyang", declarou Kerry. "A Coreia do Norte deve tomar medidas significativas para mostrar que vai honrar compromissos já feitos", assegurou.

Pyongyang rejeitou as recentes ofertas de negociação feitas pela Coreia do Sul e os EUA. "Se o sul é genuíno sobre ter conversas, deveria primeiro abandonar a sua posição de confronto", declarou recentemente um porta-voz do governo norte-coreano, citando contínuos exercícios militares da Coreia do Sul com os EUA.

A Coreia do Norte comemora hoje o 101º aniversário do nascimento de seu fundador, Kim Il-sung, avô do atual ditador, Kim Jong-un.

Durante as celebrações, os níveis de alerta e de vigilância na Coreia do Sul e no Japão estão elevados diante da possibilidade de a Coreia do Norte realizar um novo teste de mísseis. Especulações dão conta de que um lançamento de míssil pode ocorrer ao longo do dia. Como o aniversário é a celebração mais importante da Coreia do Norte, especialistas consideram possível que o regime faça um teste nesta segunda-feira.

As tensões entre as Coreias do Norte e do Sul têm se fortalecido significativamente desde que os norte-coreanos realizaram seu terceiro teste nuclear, em fevereiro. Pyongyang ameaça há dias atacar os EUA, Coreia do Sul e Japão depois que a ONU impôs novas sanções ao país comunista.

MAM/afp/rtr/lusa