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Juncker substitui Durão Barroso como presidente da Comissão Europeia

1 de novembro de 2014

José Manuel Durão Barroso é sucedido por Jean-Claude Juncker no cargo de presidente da Comissão Europeia. Para o político luxemburguês, o crescimento econômico e a criação de empregos são prioridades.

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Juncker (esq.) vai priorizar o crescimento econômico e a criação de empregosFoto: Getty/J. Thys

Além do novo presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, sete vice-presidentes e 20 novos comissários europeus assumiram oficialmente os seus cargos no sábado (01/11), em Bruxelas. O mandato da nova Comissão vai até 31 de outubro de 2019.

"Agora é hora de arregaçar as mangas e trabalhar. Os desafios da Europa não podem esperar", afirmou Juncker em declaração emitida por seu gabinete, no início de seus cinco anos de mandato em Bruxelas. "A partir de hoje, eu e a minha equipe vamos trabalhar duro para proporcionar à Europa o recomeço que havíamos prometido."

Sob a supervisão de Juncker, os sete vice-presidentes irão coordenar e controlar o trabalho dos demais 20 comissários e também dos 35 mil funcionários da Comissão. Os vices formam grupos de trabalho de acordo com o assunto em questão, reunindo os comissários interessados no tema.

Antes de assumir o cargo, Juncker afirmou que a criação de empregos e o crescimento econômico seriam as suas maiores prioridades. Entre as primeiras medidas concretas, Juncker prometeu lançar até o Natal deste ano um pacote de estimulo à economia na ordem de 300 bilhões de euros.

Austeridade x estímulo

Essa decisão foi tomada apesar das diferenças entre as maiores economias do bloco europeu sobre o caminho correto a ser seguido. Enquanto a Alemanha e outros países pedem mais austeridade econômica, como forma de reduzir o endividamento público, o governo do presidente francês, François Hollande, defende a ideia de mais gastos e investimentos como forma de voltar ao bem-estar econômico.

A nova Comissão Europeia deu início oficialmente aos seus trabalhos neste sábado, após meses de disputas políticas em torno das principais nomeações.

O primeiro vice-presidente, o ex-ministro do Exterior dinamarquês Frans Timmermans, vai ser o braço-direito de Juncker, enquanto outra ex-ministra do Exterior, a italiana Federica Mogherini, irá substituir a britânica Cahterine Ashton à frente da diplomacia e política de segurança do bloco formado por 28 países.

O eslovaco Maros Sefcovic assumiu do alemão Günther Oettinger o cargo de comissário europeu da Energia. Oettinger continuará na Comissão à frente da pasta relativa à Economia Digital e Sociedade. Outras nomeações importantes foram a escolha do francês Pierre Moscovici para a pasta da Economia e a indicação do finlandês Jyrki Katainen para o cargo de comissário europeu do Emprego e Crescimento.

CA/dpa/afp