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Itália suspende novamente extradição de Pizzolato

12 de junho de 2015

Pela segunda vez, Justiça italiana aceita recurso apresentado pela defesa do brasileiro condenado no mensalão. Pizzolato faz greve de fome em protesto contra extradição.

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Foto: Antonio Cruz/ABr

A Justiça italiana suspendeu, pela segunda vez, a extradição de Henrique Pizzolato, ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, condenado no mensalão, confirmou nesta sexta-feira (12/06) o Ministério da Justiça brasileiro.

Segundo o Ministério, as autoridades italianas aceitaram o recurso apresentado pela defesa do brasileiro. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que o Brasil respeitará a decisão.

"O governo brasileiro respeita imensamente a Justiça italiana, que tem, evidentemente, soberania para apreciar o pedido de extradição. Nós temos que aguardar a solução final. É um procedimento admitido pela legislação italiana e, portanto, o Brasil respeitará a decisão italiana, seja ela qual for", disse Cardozo.

O ministro ressaltou que o país continuará lutando para que a decisão do Judiciário brasileiro seja cumprida. Pizzolato foi condenado no processo do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal a 12 anos e sete meses de prisão por lavagem de dinheiro e peculato.

Para tentar evitar a extradição, Pizzolato iniciou uma greve de fome na quinta-feira. Ele está preso na Itália e no início da semana seu processo de retorno ao Brasil foi autorizado pela Itália a partir do dia 15 deste mês.

Após ser condenado em 2013, Pizzolato, que tem cidadania italiana, fugiu para a Itália com um passaporte falso. Em fevereiro de 2014, o brasileiro foi detido em Maranello, devido à documentação irregular. Em abril, a Justiça italiana autorizou a extradição do ex-diretor do Banco do Brasil.

CN/ebc/dw