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Hong Kong confirma primeira morte por coronavírus

4 de fevereiro de 2020

Vítima é homem de 39 anos que esteve na cidade chinesa de Wuhan, epicentro da doença. No total, já são mais de 400 mortes e 20 mil infectados. Casos já foram confirmados em mais de 20 países e regiões.

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Pessoas usando máscaras cirúrgicas
Hong Kong teme que doença se alastre pelo territórioFoto: picture-alliance/dpa/SOPA Images/A. Marzo

Hong Kong reportou nesta terça-feira (04/02) a primeira morte em decorrência do novo coronavírus em seu território. A vítima é um homem de 39 anos que havia visitado em janeiro a cidade chinesa de Wuhan, epicentro da doença. Esta é a segunda morte provocada pelo vírus fora da China continental – a primeira, havia sido de um homem de 44 anos nas Filipinas

Na China, o número de mortos pelo coronavírus subiu para 425. No mundo, já são 427, e o de contaminados passa de 20 mil. Mais de 171 mil pessoas que tiveram contato com algum dos doentes estão em obervação. Há casos registrados em mais de 20 países e regiões. 

De acordo com as autoridades de Hong Kong, o homem que morreu foi mantido em uma ala de isolamento depois que o vírus foi confirmado, na semana passada. A mãe dele, de 72 anos, que contraiu o vírus localmente, ficou em casa durante o período de incubação.

O medo de que a doença se alastre fez profissionais da área de saúde de Hong Kong entraram no segundo dia de greve nesta terça-feira. Eles exigem que a chefe do Executivo, Carrie Lam, ordene o fechamento de todas as fronteiras com a China. Atualmente, três pontos de passagem ainda estão abertos. Hong Kong, assim como Macau, são regiões administrativas especiais da China.

"Como Carrie Lam se recusou a fechar a fronteira, mais mortes pode ocorrer. Não estamos ameaçando o governo, apenas queremos prevenir o surto", disse uma enfermeira de 26 anos que participa da greve.

Lam negou recentemente os pedidos para selar toda a fronteira, sob a justificativa de que a atitude seria "inadequada, impraticável e discriminatória".

Em Macau, o chefe do Executivo, Ho Iat Seng, pediu que todas as operações de cassino fossem interrompidas por duas semanas, paralisando um dos maiores centros de apostas do mundo.

O Japão, país com o maior número de casos fora da China (20 no total), proibiu o desembarque de mais de 3,7 mil pessoas, entre passageiros e tripulantes, de um cruzeiro. Um homem que deixou a embarcação no sábado em Hong Kong foi detectado com a doença após o desembarque. O navio, Diamond Princess, chegou ao porto de Yokohama na noite de segunda-feira e está em quarentena.

Alemanha registra 12 casos

Na noite desta segunda-feira, o Ministério da Saúde da Baviera confirmou o décimo caso de coronavírus no estado. Um porta-voz disse que a infecção foi confirmada num oitavo funcionário da multinacional Webasto. Além disso, dois filhos de um dos trabalhadores também tiveram o vírus confirmado.

O vírus se alastrou na empresa, sediada em Stockdorf, por meio de uma colega chinesa, que ministrou um treinamento no dia 21 de janeiro. A Webasto anunciou que fechará a sede da empresa na cidade até o próximo dia 11.

No total, a Alemanha já registra 12 casos de coronavírus. Os outros dois pacientes estão entre as mais de cem pessoas trazidas de Wuhan em um voo especial no sábado. Todos os passageiros estão em quarentena. 

LE/rtr/afp/dpa

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