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Holanda assume a presidência da UE

1 de janeiro de 2016

Sob desafio de manter a união política na Europa, governo holandês inicia comando rotativo do bloco de 28 Estados-membros. Entre as tarefas estão disputas políticas sobre migração, austeridade e conflitos com Moscou.

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Primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, cumprimenta o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker (dir.)Foto: picture-alliance/dpa/O.Hoslet

Com um ano desafiador pela frente, a Holanda assumiu nesta sexta-feira (01/01) a presidência rotativa da União Europeia (UE). Em meio a disputas políticas sobre migração, austeridade e conflitos com Moscou, o governo holandês admitiu não ser exatamente o momento mais fácil de tomar posse.

O imenso afluxo de migrantes à Europa, a ameaça de terrorismo e mudanças geopolíticas no leste europeu são todas dificuldades ainda em desenvolvimento na UE, como diz um relatório divulgado pelo governo holandês. O documento também apontou para uma "ameaça de fragmentação" dentro do bloco.

"A União Europeia está seriamente sendo colocada à prova", diz o texto.

A Holanda possui experiência em conduzir a presidência rotativa de seis meses da UE, tendo estado nesta posição por outras 11 vezes. Desta vez, a pressão de organizar reuniões de alto nível e de coordenar acordos legislativos será ainda maior.

"Cabe à Holanda ajudar a UE a encontrar soluções comuns nestes tempos turbulentos", diz o texto. "Unidade e determinação são necessárias em todos os níveis."

Problemas em casa e no exterior

O governo do primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, afirmou que migração e segurança internacional estarão entre as prioridades, bem como a inovação, a geração de empregos e a formação de uma zona do euro robusta.

"A presidência holandesa terá de lidar com difíceis seis meses", afirmou a chefe de política externa da União Europeia, Federica Mogherini, durante recente visita a Haia.

Mais interrogações a respeito do futuro do Reino Unido dentro da UE deverão surgir durante a presidência holandesa, com o premiê britânico, David Cameron, buscando reformas que facilitariam convencer a população a permanecer no bloco. E o euroceticismo está crescendo na Holanda, com o líder de extrema direita Geert Wilders, e tem pressionado Bruxelas.

A presidência da União Europeia esteve nas mãos de Luxembrugo, e a Eslováquia assume a partir de julho deste ano.

PV/afp/dpa