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Guatemala registra 200 desaparecidos após erupção de vulcão

6 de junho de 2018

Autoridades aumentam para 75 o número de mortos e divulgam primeira estimativa de pessoas desaparecidas. Novos deslocamentos de lava e fluxo piroclástico nas redondezas do vulcão forçam retirada de socorristas.

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Novos tremores e erupções menores dificultam e retardam trabalhos de resgate perto do Vulcão de Fogo
Novas erupções e deslocamentos de lava e fluxo piroclástico nos arredores do vulcão dificultam trabalhos de resgate Foto: Reuters/L. Echeverria

Subiu para 75 o número de mortes causadas pela violenta erupção do Vulcão de Fogo na Guatemala, ocorrida no último fim de semana, comunicaram autoridades guatemaltecas nesta terça-feira (05/06). Pela primeira vez, foi divulgado o número de pessoas desaparecidas: ao menos 192.

o secretário-executivo da Coordenadora Nacional para a Gestão de Desastres (Conred), Sergio García, esclareceu que o número de desaparecidos poderia ser reduzido, já que muitos dos corpos ainda não foram identificados.

"Praticamente todos os desaparecidos estão identificados, suas idades e de que comunidade eram", não os corpos recuperados, cuja identificação é realizada pelo Inacif, explicou García.

Por que um vulcão entra em erupção?

Uma vez se tenha a identidade dos mortos, estas serão cruzadas com a informação do Instituto de Estatística. "Saberemos se estão desaparecidos, em albergues ou mortos", acrescentou García.

A lava e as cinzas soterraram comunidades inteiras nos departamentos de Escuintla, Chimaltenango e Sacatepéquez, onde está localizado o Vulcão de Fogo. Moradores da região dos desastres testemunharam que muitos dos seus vizinhos aparentemente não conseguiram sair a tempo e que temem o pior.

Imagem aérea de região próxima ao Vulcão de Fogo, no departamento de Escuintla, completamente coberta de cinzas
Imagem aérea de região próxima ao Vulcão de Fogo, no departamento de Escuintla, completamente coberta de cinzasFoto: picture-alliance/Zuma Press/National Police Of Guatemala

García manteve os números de 46 pessoas feridas, de mais de 1,7 milhão de afetados, de 3.271 pessoas atendidas e retiradas de suas casas e que 2.625 estão alojadas em albergues. Além disso, García explicou que ainda persistem problemas em duas redes de energia elétrica pelos danos em 40 transformadores.

Deslocamentos de lava e fluxo piroclástico nos arredores do vulcão continuam e novas erupções forçaram a retirada urgente de socorristas, policiais, militares e jornalistas.

PV/efe/lusa

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