1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Grécia honra dívida com FMI

9 de abril de 2015

Apesar das dificuldades econômicas, Atenas ordena restituição de parcela de empréstimo no valor de 450 milhões de euros. Governo grego espera chegar a um novo acordo com credores internacionais até o fim deste mês.

https://p.dw.com/p/1F5Gq
Symbolbild Griechenland nach der Wahl Zukunft Euro
Foto: picture-alliance/dpa/U. Deck

O governo grego ordenou o pagamento ao Fundo Monetário Internacional (FMI) de uma parcela no valor de cerca de 450 milhões de euros, referente a um empréstimo que vencia nesta quinta-feira (09/04). Atenas havia insistido que honraria a dívida, apesar das dificuldades econômicas.

"A ordem [de restituição] foi dada", e o pagamento está sendo processado, disse um representante do Ministério das Finanças grego, em condição de anonimato.

A parcela é resquício do pacote de resgate internacional que concedeu 240 bilhões de euros em empréstimos à Grécia, provenientes de outros países da zona do euro e do FMI. Dúvidas quanto à capacidade de Atenas de restituir o empréstimo haviam elevado os temores de que o país pudesse ir à falência e ser obrigado a deixar a zona do euro.

O pagamento da parcela ocorre num momento em que o governo grego corre contra o tempo para chegar a um acordo com os credores internacionais sobre os novos termos de um pacote de resgate. O país não recebe fundos desde agosto passado, e os cofres públicos estão esvaziando.

O país sobrevive com a ajuda do pacote de resgate desde meados de 2010. Atenas espera convencer os credores a liberar a parcela final, no valor de 7,2 bilhões de euros, em troca de um plano de reformas, que tem entre os pontos-chave o combate à evasão fiscal.

Em fevereiro deste ano, o novo governo grego, liderado pelo esquerdista Alexis Tsipras, conseguiu uma extensão do resgate por quatro meses, na condição de que viesse acompanhada de reformas.

Agora, as autoridades gregas esperam chegar a um acordo final com os credores internacionais – FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu – até o fim de abril.

LPF/ap/dpa