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Fifa pede sanções contra Blatter e Platini

21 de novembro de 2015

Comitê de ética da entidade não revela motivos nem a lista de punições contra os dirigentes. Relatório será enviado à câmara decisória da comissão, que decidirá se inquéritos continuam e sobre possíveis penalidades.

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Michel Platini und Joseph Blatter
Foto: picture-alliance/dpa/M. Brandt

O comitê de ética da Fifa anunciou neste sábado (21/11) que pediu sanções contra o presidente da entidade, Joseph Blatter, e o presidente da Uefa, Michel Platini. A decisão impõe um novo golpe à candidatura do ex-jogador francês para suceder Blatter como líder da organização.

Os investigadores do comitê de ética da entidade - que atua de forma independente do comando da organização - afirmaram que completaram a investigação, mas não revelaram os motivos nem a lista de sanções aos dois dirigentes.

"Por razões relacionadas aos direitos de privacidade e a presunção de inocência até a prova em contrário, o departamento não vai publicar os detalhes dos relatórios e as sanções pedidas contra os dois dirigentes", afirma um comunicado do comitê de ética.

Agora, o relatório será enviado à câmara decisória da comissão, que decidirá se os inquéritos devem continuar e sobre quaisquer eventuais sanções. Em um comunicado separado, o departamento confirmou ter recebido os relatórios e disse que vai estudar "com atenção" e que "decidirá a tempo se avança ou não com um processo formal de julgamento".

Blatter e Platini haviam sido suspensos de seus cargos por 90 dias, desde 08 de outubro, na pendência de uma investigação completa em meio a um escândalo de corrupção no futebol e investigações criminais na Suíça e EUA.

Blatter também enfrenta investigação criminal na Suíça sobre um pagamento de 2 milhões de dólares da Fifa a Platini, que recorreu à Corte Arbitral do Esporte contra sua suspensão.

O pagamento foi feito em 2011 por um trabalho que Platini realizou nove anos antes, disse a promotoria suíça, acrescentando que o dirigente foi considerado "entre uma testemunha e uma pessoa acusada". Os dois dirigentes negam irregularidades.

FC/rtr/lusa/ap/afp