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EXÉRCITO ALEMÃO

11 de junho de 2005

Política européia, Copa de 2006, religião e ética foram alguns dos temas abordados por nossos usuários nesta semana. Leia aqui!

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Tornado, avião das Forças Armadas alemãsFoto: dpa

A Alemanha tem que esquecer o passado, tirar as tropas do seu território e tem que ter um exército a altura de seu país. Se a Alemanha é a terceira economia mundial, ela deve ter um exército no mínimo de acordo com a sua potência. Para a Alemanha ser reconhecida como uma potência mundial, precisa de um exército respeitado.
Guilherme Luce

Senhores, basta de civis opinando sobre o que não conhecem. Não se prepara para o inferno de uma guerra preocupando-se com a sensibilidade física e psicológica dos mais fracos, daqueles que não suportam o treinamento, em todos os seus níveis. O glorioso e temido exército alemão, que tantos teimam em esquecer, alcançou seu nível de excelência sobre seus adversários com treinamento duro, físico e psicológico. Fui pára-quedista de combate no Exército brasileiro e não me arrependo em momento algum dos métodos utilizados na minha formação. Faz-se claro a intenção de destruir a talvez única célula de força e verdadeiro patriotismo existente dentro das terras germânicas, que são suas Forças Armadas. Peço a Deus que olhe pelo povo alemão, que tanto admiro, para que um dia percebam que desenvolvimento econômico, honra e soberania nacional devem caminhar juntos.

Omar Manne

Sim, creio que o Exército alemão deve ocupar um lugar de destaque no cenário internacional, porque a Alemanha de hoje não é a Alemanha imperial ou nazista. Pagou o terrível preço por seus erros, que esperamos que nunca mais se repitam na história da humanidade. Hoje a Alemanha é um exemplo de democracia e tolerância para o mundo e por isto é bem-vinda na comunidade mundial.

Claudio Lovato

KARL MARX

Sim, acredito na atualidade da obra de Karl Marx. Sua obra, enquanto clássico, serve não só como referência de uma época que equivale ao início do capitalismo, bem como, sempre refletirá a estrutura social enquanto divisão de classe, que tem como origem a concentração do capital. Claro que hoje em dia não se pode simplesmente falar de burgueses e proletários, mas pode-se tranqüilamente observar que a exploração através da dominação dos meios de produção só aumentou, e agora, de maneira mais perversa, já que tem a mídia como instrumento para despertar a todo instante novos desejos e falsas necessidades. Karl Marx, assim como outros clássicos das ciências sociais, está cada vez mais atual.

Silvio Frederico Chaigar

SEGURANÇA NA COPA 2006

Caso o cidadão de qualquer país não tenha conscientização natural de respeito ao outro, o Estado deve sim intervir com todos os meios possíveis para colocar a ordem pública. O homem perde todos os dias os parâmetros de limite social e com isso grupos isolados acham-se no direito de muitas vezes abreviarem o real sentido do bom viver para todos os semelhantes que os rodeiam. Quando o homem não aprende por amor fatalmente deve aprender pela dor.
Fernando Clarindo

CLONAGEM HUMANA

Sou totalmente contra a clonagem humana. Acho que o homem quer "brincar de ser Deus" ou ser melhor que ele; pensa que pode tudo, que ninguém lhe imporá limites. Será que já pararam para pensar com que objetivos seres humanos devem ser clonados? E se porventura uma pessoa fosse clonada? Como ela se sentiria, sabendo que foi "criada" somente com a finalidade de ser um mero experimento? E sua individualidade? Primeiramente, devemos parar para refletir sobre esses e vários outros assuntos sobre clonagem humana.

Alessandra Roberta

"ISLAMOFOBIA"

A Europa passa por um momento muito delicado, vivendo crises sociais e com altas taxas de desemprego em muitos dos países do continente. Imigrantes, na sua maioria árabes, são vistos não somente como uma ameaça trabalhista mas também social. O continente viveu fluxos migratórios durante boa parte de sua história, e raros são os casos em que tais imigrantes se integraram à população local. Latinos e descendentes de europeus são muitas vezes bem-vindos, pois se integram e têm raízes étnico-culturais com o continente. Pelo que presenciei, vivendo na Alemanha e atualmente em Londres, os europeus não são anti-islâmicos, mas querem sim ter os seus valores democráticos respeitados, o que passa longe do triunfalismo islâmico.

Ezequiel Costa

SISTEMA POLÍTICO

O sistema político pouco tem a ver com o sucesso de uma nação. Temos exemplo de vários sistemas que deram certo em um lugar e em outros não. Para uma nação ser próspera (em todos os sentidos), isto influencia muito pouco. O que vale realmente é a boa intenção dos seus governantes, independente se são eleitos diretamente ou não, se receberam por hereditariedade ou por armas. O que importa é ter uma visão de justiça e igualdade para com o povo, querer investir em educação, saúde, segurança e buscar a igualdade social, diminuir a injustiça e aumentar as oportunidades para todos, isto sim faz diferença para uma nação. Que bom se todos os governos tivessem este ideal, porque então não importaria o sistema político; o que importa é o resultado.

Oswaldo Vidal

UNIÃO EUROPÉIA

Como futuro cidadão da União Européia, estava buscando informações sobre a Europa algumas semanas antes da catástrofe do referendo (estou solicitando a nacionalidade portuguesa, pois meus pais são portugueses natos). E, graças à página da Deutsche Welle, pude perceber a cegueira dos dirigentes da União Européia. O quê? Tornar a Europa o lugar mais competitivo do planeta? Liberalizar os serviços? Abertura de mercado? Vender, vender, vender? Puxa, a cúpula da União Européia parece que deposita muita fé no capitalismo para resolver problemas sociais tal como o desemprego. Não é de se estranhar que a reação dos franceses e holandeses – acostumados com o welfare state – seja a de rejeitar tudo isso. Realmente, enquanto os burocratas de Bruxelas pensarem em termos puramente empresariais, não creio que haja muito futuro para a União Européia.

Aníbal Costa de Sousa

Creio que o não dos franceses e holandeses teve duas conotações diferentes. Houve um não de direita, da xenofobia, que não quer que povos considerados antes como "inferiores" pela sociedade branca européia façam parte da UE, e também do nacionalismo, que ainda se ressente do antigo poderio dos Estados europeus. Eles não aceitam se misturar e perder importância numa Europa marcada pela diversidade, onde todos os países serão igualados.
Por outro lado houve o não da esquerda, que não quer que a UE se transforme numa superpotência, para rivalizar-se com a China e Estados Unidos. Quer uma federação onde os Estados tenham menos força, uma federação mais democrática, mais diversa, desmilitarizada, mais socialista no sentido de garantir mais direitos sociais e não o neoliberalismo que Durão Barroso tentou empurrar goela abaixo, dizendo que o modelo tinha que ser este e pronto. Querem direitos para os homossexuais, querem alimentos orgânicos, o fim da energia nuclear, mais descentralização e autogestão, enfim, querem um modelo bem diferente do proposto pela burguesia européia e sua "fortaleza Europa". Uma UE com poder central mais fraco, sem padronizações, respeitando as características e a cultura de cada país e que possa se expandir tranqüilamente, sem que isso faça parte de um projeto geopolítico de dominação.

Ricardo Stumpf

TURQUIA E A UNIÃO EUROPÉIA

Sobre o artigo "Como a Europa vai lidar com a Turquia?", de 05/06/2005, gostaria de dizer que os únicos beneficiados pela entrada da Turquia na União Européia seriam os EUA e seu aliado automático, o governo da Inglaterra. Não há absolutamente nenhum sentido em se adminitir a Turquia na UE. A Turquia funcionaria como um tumor cuidadosamente inserido no corpo da UE, enfranquecendo-a e assim beneficiaria os EUA, que temem a UE.
A Turquia cometeu e ainda comete crimes contra a humanidade contra milhões de pessoas, por exemplo o genocídio armênio e o genocídio helênico e a invasão do Chipre. O kemalismo é para a Turquia o que nazismo foi para a Alemanha. Até que o kemalismo seja destruído, a Turquia não pode ser considerada nem mesmo um país realmente civilizado, quanto mais um possível membro da UE. Somente os interesses dos EUA em enfraquecer a UE e uma enorme ignorância explicam o apoio a uma possível entrada da Turquia.

Roberto Lopes

O ingresso da Turquia somente tem sentido a partir do momento em que se resolvam neste país questões sérias como a liberdade absoluta de culto e educação para as minorias cristãs, cesse a interferência do governo turco no trato destas questões e as discriminações, ainda que extra-oficiais, aos membros destas minorias. Neste ponto, creio que a Constituição Brasileira de 1988 seria uma grande referência a qualquer país que se pretenda democrático.

Leandro