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Depois da Grécia

11 de julho de 2011

Reunião de emergência precede encontro mensal de ministros das Finanças em Bruxelas. Imprensa alemã diz que BCE defende ampliação do fundo de proteção da moeda comum para 1,5 trilhão de euros.

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Governo Berlusconi se esforça para mostrar unidade
Governo Berlusconi se esforça para mostrar unidadeFoto: picture-alliance/dpa

Depois de Grécia e Portugal, também a Itália causa crescente preocupação na Europa. Esse é o clima que circunda a reunião mensal habitual dos ministros de Finanças dos 17 países da zona do euro, em Bruxelas, nesta segunda-feira (11/07).

Principal tema na agenda do encontro são os detalhes do segundo pacote de ajuda à Grécia, no valor de 120 bilhões de euros. Mas também os problemas da Itália, que necessita pagar juros cada vez mais altos para os títulos de sua dívida pública, serão debatidos.

Diante da situação, o governo italiano se esforça para mostrar unidade. “A partir de amanhã, nossa tarefa será mostrar que estamos unidos e que bloqueamos os esforços dos especuladores”, afirmou neste domingo Paolo Bonaiuti, assessor do premiê Silvio Berlusconi.

A reunião dos 17 ministros será precedida de um outro encontro, convocado de forma extraordinária pelo presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, para a manhã desta segunda-feira. Além de Van Rompuy, participam os presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, bem como o comissário europeu dos Assuntos Econômicos, Olli Rehn.

O porta-voz de Rompuy assegurou que "não se trata de uma reunião de crise, mas sim para coordenação de posições". Porém, o encontro foi convocada por Rompuy no domingo, depois de os títulos do tesouro italiano terem sofrido a pressão dos mercados financeiros na sexta-feira.

A imprensa alemã noticia que o BCE defende a duplicação do atual fundo de proteção da moeda. O objetivo seria proteger a Itália. Citando fonte anônimas do alto escalão do banco, o jornal Die Welt afirma que, na opinião dos especialistas do BCE, o mecanismo de proteção da moeda comum deveria ser ampliado para 1,5 trilhão de euros. O valor atual, de 750 bilhões de euros, é insuficiente para proteger a Itália, diz uma fonte não identificada pelo jornal.

A Itália é a terceira maior economia da zona do euro, depois da Alemanha e da França.

AS/rtr/dpa/lusa
Revisão: Nádia Pontes