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Eurogrupo e agências de rating pressionam Atenas

7 de fevereiro de 2015

Enquanto chefe do Eurogrupo dá prazo a Atenas para definir política financeira, agências de rating rebaixam ainda mais nota de crédito do país.

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Griechische Euromünze
Foto: picture-alliance/dpa/Jens Büttner

A situação está cada vez mais apertada para a abalada Grécia. Neste sábado (07/02), o chefe do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, pediu clareza a Atenas sobre a futura política financeira do país.

"Até 16 de fevereiro, precisamos de uma previsão de prazo para novas decisões. Eu não classificaria isso como um ultimato", declarou uma porta-voz do ministro holandês das Finanças neste sábado, em Haia.

A porta-voz estava se referindo a declarações divulgadas na mídia segundo as quais Dijsselbloem exige de Atenas uma posição sobre um pedido de prorrogação do pacote de ajuda financeira a expirar no final de fevereiro. O prazo máximo dado pelo presidente do Eurogrupo coincide com o próximo encontro de ministros de Finanças da zona do euro, 16 de fevereiro,

Além disso, a agência de notação de risco Moody's anunciou nesta sexta-feira que vai rever para baixo a nota de crédito da Grécia, cuja classificação atual é "Caa1", que equivale a "lixo".

Em comunicado, a Moody's explicou que a maior pressão sobre a Grécia ameaça baixar a classificação do país, devido à "grande incerteza criada" em torno das negociações entre Atenas e os credores europeus e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

A medida da Moody's segue a adotada pela agência de rating Standard and Poor's (S&P), que também baixou na sexta-feira a notação da Grécia de "B" para "B-", devido à redução de liquidez dos bancos gregos.

A S&P explicou que a baixa na nota ocorre na esteira de um agravamento da economia grega e que não descarta continuar diminuindo a avaliação de crédito da Grécia. Nenhum país da zona do euro é tão mal avaliado pela S&P como a Grécia.

Após a subida ao poder do partido radical de esquerda Syriza, em 25 de janeiro último, os gregos vêm tentando renegociar a sua enorme dívida de 315 bilhões de euros com a troica (União Europeia, Banco Central Europeu e FMI).

CA/dpa/lusa