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Disparada do euro

12 de setembro de 2007

Novo recorde de valorização do euro preocupa exportadores na União Européia, especialmente na Alemanha. Banco Central Europeu quer retomar política de elevação dos juros.

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Moeda européia vem se valorizando desde o final de 2005Foto: AP
Má notícia para os exportadores europeus. Especulações sobre uma possível queda das taxas de juros nos Estados Unidos levaram o euro a atingir um novo recorde de valorização. Na abertura do mercado em Frankfurt, nesta quarta-feira (12/09), a moeda única européia foi cotada a US$ 1,3882, contra US$ 1,3836 do fechamento de terça-feira.

Foi o sexto dia consecutivo de subida do euro, que vem se valorizando em relação ao dólar desde dezembro de 2005. O último recorde havia sido registrado em 24 de julho passado, quando foi cotado a US$ 1,3852.

Analistas atribuem a atual valorização à expectativa de que o Federal Reserve (Fed) – tesouro norte-americano – baixe em até 50 pontos básicos as taxas de juros, que atualmente são de 5,25%, enquanto as da zona do euro são de 4%.

A redução dos juros nos EUA é esperada pelo mercado, depois que, pela primeira vez nos últimos anos, surpreendentemente o nível de emprego no país caiu e os dados sobre emprego de junho e julho foram corrigidos para baixo.

BCE sinaliza retomada do aumento dos juros

Ao contrário do Fed, o Banco Central Europeu (BCE) pretende retomar, após uma breve pausa, sua política de elevação dos juros. "O aumento dos preços do petróleo eleva a pressão sobre a inflação", explicou o presidente do BCE, Jean-Claude Trichet.

A valorização do dólar preocupa principalmente a indústria da Alemanha, líder mundial em exportação. Mas, segundo as previsões dos economistas dos principais bancos do país, mesmo que a conjuntura fraca nos EUA freie as exportações, a economia alemã deverá crescer em torno de 2,4% este ano. (gh)