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EUA facilitam entrada de viajantes frequentes do Brasil

30 de junho de 2015

Executivos e demais pessoas que viajam com frequência para os Estados Unidos não precisarão passar por filas de imigração. Visto continua sendo necessário. Mudança começa em 2016.

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Foto: Getty Images/AFP/S. Loeb

O Brasil passará a fazer parte do programa Global Entry, que facilita a entrada nos Estados Unidos de quem viaja com frequência para o país. O anúncio foi feito nesta terça-feira (30/06) pelos presidentes Dilma Rouseff e Barack Obama, em Washington, após reunião de trabalho.

No Global Entry, o viajante não precisa passar pelas filas de imigração, apenas passa o passaporte num leitor eletrônico ao desembarcar nos EUA. O visto continua sendo necessário. A medida beneficia viajantes frequentes, como executivos e outras pessoas que viajam para negócios, mas não os turistas eventuais. A previsão é de que medida passe a valer no início de 2016.

Dilma também destacou a assinatura de um acordo previdenciário que vai beneficiar a comunidade brasileira que vive nos Estados Unidos. Os presidentes também destacaram a cooperação bilateral em áreas como comércio, investimentos, educação, defesa, energia e ciência e tecnologia e mudanças climáticas.

A presidente brasileira disse que a recuperação da economia dos Estados Unidos é importante para as economias do Brasil e do mundo e quer aproveitar o cenário para ampliar o fluxo de comércio e investimentos entre os dois países.

"Queremos ampliar e diversificar nossas trocas, nosso desafio é dobrar a corrente de comércio em uma década. O objetivo é construir condições para um relacionamento comercial ambicioso entre o Brasil e os Estados Unidos. Para isso, no curto prazo, devemos remover os obstáculos não-tarifários existentes para bens industriais e agrícolas, devemos reduzir a burocracia, as complicadas autorizações e outras restrições, ao mesmo tempo em que gostaríamos que fosse reconhecida a qualidade dos processos produtivos do Brasil", listou.

Dilma destacou a nova etapa do programa de concessões e disse que espera participação de investidores norte-americanos nas licitações de obras de infraestrutura do Brasil incluídas no pacote.

AS/abr/ap