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EUA dizem ter matado chefe de propaganda do EI

16 de setembro de 2016

Ataque aéreo matou um dos líderes do grupo extremista em Raqqa, na Síria, na semana passada, informa Washington. Segundo Pentágono, Wa'il al-Fayad era responsável pela produção de vídeos que exibiam torturas e execuções.

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Syrien IS Kämpfer Symbolbild
Foto: Imago/ZUMA Press

Um ataque aéreo da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos na Síria matou na semana passada um dos líderes do grupo extremista "Estado Islâmico" (EI), Wa'il Adil Hasan Salman al-Fayad, segundo comunicou o Departamento de Defesa americano nesta sexta-feira (16/09).

Al-Fayad, conhecido como "Dr. Wa'il", atuava como chefe de propaganda da milícia jihadista e "supervisionava a produção de vídeos de propaganda terrorista que exibem torturas e execuções", informou o porta-voz do Pentágono, Peter Cook, em comunicado.

Cook também destacou que Al-Fayad era "um dos principais líderes" do EI e "membro proeminente da Shura [conselho supremo do grupo]". Segundo o porta-voz, ele era próximo de Abu Mohammed al-Adnani, porta-voz da milícia, morto no último dia 30 de agosto.

De acordo com o Pentágono, o bombardeio aéreo que matou al-Fayad ocorreu nos arredores de Raqqa, reduto do "Estado Islâmico" no país, no último dia 7 de setembro.

Na nota, Cook garantiu que os EUA seguirão apostando na estratégia de atacar figuras de importância dentro do EI, a fim de promover tensões internas e instabilidade dentro da organização.

Trégua na Síria

O anúncio ocorre em meio a um cessar-fogo na Síria, que exclui os grupos terroristas EI e a Frente Fateh al-Sham (Frente para a Conquista do Levante), conhecida como Frente al-Nusra até romper sua fidelidade à Al Qaeda e mudar de nome, no mês passado.

O acordo, intermediado pelos Estados Unidos e Rússia, entrou em vigor na última segunda-feira e tem previsão para durar sete dias. A trégua é a segunda acordada neste ano entre as duas potências e tenta pôr fim aos cinco anos de guerra civil no país do Oriente Médio.

Se o cessar-fogo durar os sete dias previstos, Moscou e Washington anunciaram que iniciarão ataques aéreos conjuntos a forças jihadistas. O combate de grupos extremistas como o EI é um dos objetivos centrais do acordo.

EK/efe/afp/rtr