A confederação do setor de seguros da Alemanha, GDV, divulgou na quinta-feira (31/03) que o número de roubos residenciais no país atingiu o nível mais baixo desde as primeiras estatísticas disponíveis, em 1998. Houve 85 mil reivindicações de seguro em 2020, 10 mil a menos do que no ano interior.
"A queda dos arrombamentos se deve em grande parte à população passar tão mais tempo em casa, devido à pandemia de covid-19", explicou o presidente da GDV, Jörg Asmussen. "Muitas vezes os ladrões nem tiveram oportunidade para cometer o crime."
Também em consequência do confinamento e do trabalho à distância, as indenizações por roubo caíram para 230 milhões de euros, 70 milhões de euros a menos do que em 2019. O valor médio também encolheu cerca de 10%, girando em torno de 2.750 euros. A tendência decrescente dos pedidos de ressarcimento entre 2019 e 2020 foi registrada em todos os 16 estados alemães.
Por outro lado, o número de roubos residenciais no país já vinha caindo desde 2015, depois de um crescimento contínuo a partir de 2008, chegando a um pico de 167.136, quase o dobro da cifra de 2020.
Asmussen explica que grande parte dos proprietários de imóveis da Alemanha está investindo em tecnologia de segurança mais eficaz, o que tem compensado. Quase a metade das tentativas de arrombamento falha por os criminosos não conseguirem penetrar nas casas suficientemente rápido.
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Os mais espetaculares roubos de obras de arte da história
Quando o sorriso de Mona Lisa desapareceu
Em 1911, o retrato feminino mais famoso do mundo – "Mona Lisa", de Leonardo da Vinci – foi roubado. Um jovem italiano, Vincenzo Peruggia, furtou a imagem do Louvre depois de se vestir como um empregado do museu parisiense e esconder a obra debaixo do casaco. A pintura reapareceu em 1913, após um comerciante de arte denunciar Peruggia à polícia.
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Os mais espetaculares roubos de obras de arte da história
A pintura mais roubada
O retrato de "Jacques 3º de Gheyn", de Rembrandt, foi roubado quatro vezes da Dulwich Picture Gallery, no Reino Unido, em 1966, 1973, 1981 e 1986. Por isso, a pintura também é conhecida como "o Rembrandt para viagem". Também após o último roubo, a obra de arte felizmente foi recuperada.
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Os mais espetaculares roubos de obras de arte da história
Misterioso roubo em Boston
Em 1990, o roubo de 13 pinturas do Museu Isabella Steward Gardner, em Boston, nos EUA, atraiu a atenção internacional. Dois homens disfarçados de policiais invadiram o prédio e roubaram, entre outras obras de arte, "Chez Tortoni", de Édouard Manet, e "O Concerto" (foto), de Jan Vermeer. Até hoje, as molduras, sem os quadros, permanecem penduradas no local.
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Os mais espetaculares roubos de obras de arte da história
O roubo espetacular de pinturas de Van Gogh
Em 1991, sem ser notado, um homem se fechou num banheiro do Museu Van Gogh, em Amsterdã, e roubou 20 pinturas com a ajuda de um supervisor. Entre elas, estavam o "Autorretrato diante do cavalete" (foto). No entanto, a polícia conseguiu recuperar as obras roubadas apenas uma hora depois, no veículo usado na fuga. Depois de alguns meses, os ladrões foram presos.
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Os mais espetaculares roubos de obras de arte da história
"Virgem do fuso" desaparecida
A pintura de Leonardo da Vinci, avaliada em até 70 milhões de euros, foi roubada em 2003 de um castelo na Escócia. Dois ladrões, que entraram na exposição como turistas, dominaram o guarda do Castelo de Drumlanrig e fugiram com a obra. A imagem ficou desaparecida por quatro anos. Somente em 2007 ela foi recuperada após uma batida policial realizada em Glasgow.
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Os mais espetaculares roubos de obras de arte da história
Roubo armado no Museu Munch
Em 2004, "O grito" e "Madonna", do expressionista Edvard Munch, foram roubadas em Oslo. Dois criminosos armados invadiram o Museu Munch e furtaram as obras diante de várias testemunhas. Durante uma busca, a polícia recuperou as duas pinturas. Porém, o estado de "O grito" era tão ruim que o quadro não pôde ser totalmente restaurado.
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Os mais espetaculares roubos de obras de arte da história
Roubo milionário na Suíça
Em 2008, ladrões armados roubaram quatro pinturas no valor de 180 milhões de francos suíços do museu privado Fundação Coleção Emil G. Bührle, em Zurique: "Rapaz de colete vermelho", de Paul Cézanne; "Conde Lepic e suas filhas", de Edgar Degas; "Amendoeira em flor", de Vincent Van Gogh; e "Campo de papoulas perto de Vétheuil" (foto), de Claude Monet. Todos foram recuperados.
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Os mais espetaculares roubos de obras de arte da história
Moeda de ouro de 100 quilos em Berlim
Em março de 2017, uma moeda de ouro de 100 quilos, com valor nominal de 1 milhão de dólares, foi roubada do Museu Bode, em Berlim. Os ladrões provavelmente usaram uma escada para entrar no edifício. A moeda, chamada de "Big Maple Leaf", é originária do Canadá, tem 53 centímetros de diâmetro e três centímetros de espessura. Na parte frontal, ela traz o retrato da rainha Elizabeth 2ª.
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Os mais espetaculares roubos de obras de arte da história
2019: Roubo na Abóbada Verde em Dresden
Três conjuntos de joias foram roubados no museu Grünes Gewölbe (Abóbada Verde), no Palácio Real em Dresden, em 25 de novembro de 2019. Investigações iniciais apuraram que os ladrões entraram por uma janela e quebraram as vitrines, como mostra um vídeo.
Autoria: Ines Eisele (fc)