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Empregador assume parte da culpa pelo seqüestro de alemães no Iraque

2 de março de 2006

O seqüestro dos alemães René Bräunlich e Thomas Nitzschke no Iraque foi causado por uma falha na segurança, disse nesta quinta-feira Peter Bienert, chefe de ambos na empresa Cryotec.

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O seqüestro dos alemães René Bräunlich e Thomas Nitzschke no Iraque foi causado por uma falha na segurança de ambos, disse nesta quinta-feira (02/03) Peter Bienert, chefe de ambos na empresa Cryotec.

Segundo Bienert, haviam sido tomadas todas as providências necessárias no tocante ao transporte, hospedagem, acompanhamento e segurança. Ele não entende por que os dois técnicos foram acomodados a um quilômetro do local de trabalho, se a hospedagem reservada ficava a apenas 20 metros das instalações a serem montadas no Iraque.

"Lamento que isto tenha acontecido e assumo parte da culpa pelo seqüestro. Mas não sei como poderia ter feito melhor", lamentou Bienert em entrevista a um jornal alemão.

O empresário manifestou a suspeita de que "alguém penetrou na equipe e abusou da nossa confiança", prosseguiu. Maiores detalhes não foram revelados para não prejudicar as investigações da polícia federal alemã. A força-tarefa do Ministério das Relações Exteriores em Berlim prossegue seus esforços pela libertação.

Entführer drohen mit Ermordung der Geiseln aus Leipzig
Foto: picture-alliance/dpa

Bräunlich e Nitzschke foram raptados no dia 24 de janeiro a caminho do trabalho em Baiji, onde estavam apenas para a instalação de equipamentos. Em vídeos dirigidos ao governo alemão, os seqüestradores exigem o fechamento da embaixada alemã em Bagdá e o corte de relações entre os dois países, caso contrário, ameaçam matar os reféns.

Em Leipzig, cidade onde moram os dois alemães, os moradores mais uma vez lembraram de ambos e rezaram pela sua libertação na décima edição da vigília semanal, nesta quinta-feira (02/03).