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Documenta 14 destaca arte política em Kassel

Andrea Kasiske
16 de agosto de 2017

Maior mostra mundial de arte contemporânea enfoca crise migratória, direitos humanos e liberdade de expressão. Entre as principais atrações está o Partenon de Livros Proibidos da artista argentina Marta Minujín.

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A Documenta 14 quer sair da zona de conforto. Uma intenção que se traduz, por exemplo, na instalação do artista ganês Ibrahim Mahama: edifícios cobertos com sacos de café costurados por mão de obra ateniense tematizam o aquecimento global, a migração e a exploração internacional da força de trabalho.

Na frente do palácio Orangerie, no centro de Kassel, o artista Antonio Macotela questiona a forma de criação de valor dos sistemas econômicos. Convidando o público a tracionar um moinho em troca de bitcoins, ele simula um sistema de produção e geração de valor. O objetivo final do artista é criar um banco de verdade e convidar os envolvidos no processo produtivo para determinar o que deve ser feito com o recurso gerado.

Mas a maior atração da Documenta de Kassel é certamente o Partenon de Livros Proibidos da artista argentina Marta Minujín, que já virou símbolo da mostra. A réplica em tamanho real do Partenon de Atenas foi construída com livros que, em algum momento, foram censurados por regimes autoritários ao redor do mundo. Vindos de diferentes países, os livros foram doados à produção da Documenta e serão distribuídos gratuitamente à população após o término do evento.