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Doações voluntárias de sangue precisam aumentar, diz OMS

14 de junho de 2016

No Dia Mundial do Doador de Sangue, organização alerta que doações voluntárias e não remuneradas têm de crescer rapidamente em mais da metade dos países para atender à demanda mundial.

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Doação de sangue na Alemanha
Foto: picture-alliance/dpa/S. Marzoner

Doações voluntárias de sangue precisam aumentar rapidamente em mais da metade dos países do mundo para garantir estoques suficientes e seguros, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira (14/06), Dia Mundial do Doador de Sangue.

O tema da campanha deste ano é "O sangue nos une. Compartilhe vida, doe sangue". "A doação de sangue não remunerada e voluntária é um ato de dar vida – o melhor presente que alguém pode receber ou dar", afirmou a diretora-geral da OMS, Margaret Chan.

Todos os anos, são feitas 108 milhões de doações de sangue no mundo. Metade delas é recolhida em países ricos, que registram nove vezes mais doações do que países em desenvolvimento.

A OMS destaca que as doações voluntárias são mais seguras e reduzem o risco de infecções por transfusão de sangue, como pelo vírus HIV e a hepatite.

De acordo com a organização, 25 países não têm os instrumentos necessários para identificar todas as infecções possíveis devido a problemas nos kits de testes, falta de pessoal qualificado e de laboratórios bem equipados.

Demanda mundial

Apenas 62% dos países do mundo conseguem suprir a demanda por doações de sangue apenas com serviços voluntários, e 34 ainda dependem em mais de 75% do seu estoque de doações de membros da família do paciente ou até de doadores pagos.

De acordo com o Ministério da Saúde, 1,8% da população brasileira doam sangue e, desses, mais de 50% são voluntários. Entre 2013 e 2014, houve aumento de 5% na coleta de bolsas de sangue no país, que passou para 3,7 milhões.

A OMS estima que a doação feita por 1% da população seja capaz de atender à maior parte das necessidades básicas de sangue de um país.

KG/abr/ots