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CRISE NO JAPÃO REPERCUTE EM PLANOS NUCLEARES NA AMÉRICA LATINA

19 de março de 2011

Catástrofe no Japão, perigos da energia nuclear, situação na Líbia, gasolina com etanol foram os temas comentados esta semana por nossos leitores. Confira!

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Foto: AP/Kyodo News

Diante do que aconteceu no Japão, creio que o Brasil e os demais países da América Latina devem pensar muito bem em sua política nuclear. Nunca tivemos no Brasil terremotos das proporções do Japão, mas as mudanças climáticas atuais mostram que tudo pode acontecer... É bom aprender com o que está acontecendo e tomar a decisão correta, que na minha opinião é sair em busca de energia limpa e que não seja perigosa.
Tereza Freitas

O Brasil nunca deveria nem ter começado a desenvolver um programa nuclear. Somos ricos em rios para construir hidrelétricas regionais, somos ricos em ventos em algumas regiões, ricos em sol e mar. O interesse em nucleares vem dos governos militares que queriam a tecnologia da bomba atômica.
Vania

ENERGIA NUCLEAR É PERIGOSA E ULTRAPASSADA

Opinião fraca baseada nas ideias da cabeça de uma repórter que ninguém conhece. E se terroristas atirarem um avião contra a barreira de uma usina hidroelétrica? Várias cidades ficarão submersas, então vamos lutar contra hidroelétricas? E as baterias necessárias para o uso de geradores solares e eólicos, o mundo já sabe exatamente o que fazer com elas quando essas começarem a precisar ser trocadas, correto?! Óbvio que não. Matéria fraca, opinião fraca, embasamento científico nulo.
Pedro S.

POLÍTICOS AMBIENTALISTAS ALEMÃES PEDEM FIM DE USINAS NUCLEARES

Como alguém pode considerar limpa uma energia que mata? Diante da nossa incapacidade tecnológica para controlar os efeitos danosos da energia nuclear temos que admitir que necessitamos aprender muito mais sobre ela e desenvolver mecanismos de geração de energia efetivamente limpa. Não há a menor possibilidade de admitir que a energia nuclear possa ser considerada uma fonte de geração de energia limpa e segura, se ela ainda é capaz de ameaçar a vida de milhares de pessoas, sem que se possa deter as consequências da radiação ionizante que escapa para o meio ambiente quando ocorrem eventos catastróficos como terremotos ou maremotos (tsunamis). Mais do que nunca precisamos imediatamente repensar a utilização a energia nuclear como fonte de geração de energia limpa, porque se os controles previstos para prevenir acidentes não são eficazes nem efetivos para evitá-los, é necessário parar as usinas nucleares, principalmente as que utilizam tecnologia ultrapassada e localizadas em prédios sem a devida segurança estrutural e sem controles tecnológicos capazes de interromper a fissão nuclear antes que os eventos catastróficos se tornem incontroláveis.
José Alberto Martins

As usinas nucleares são uma ameaça à vida. Somos crianças brincando com uma arma carregada!
Sueli Elizabete Silvério

SITUAÇÃO DA LÍBIA TENDE A FAVOR DO DITADOR KADAFI

Olha!!! Kadafi não é Saddam... ele nunca se entregará vivo. Os Estados Unidos que se cuidem, para não entrarem em mais uma guerra. O povo americano não aguenta mais pagar a conta dessas guerras com a vida de seus filhos.
Dilson Valente

Bem, se quiserem usar o Tribunal Penal Internacional do modo correto: teriam que começar levando a julgamento tanto o Bush pai quanto o Júnior. Acabarão cometendo o mesmo erro que foi cometido quanto ao Iraque do ditador iraquiano Saddam Hussein. E agora há o Irã... Engraçado é que há líderes que acham que são donos dos destinos de nações alheias, e acabarão levando as próprias para a cova pré-fabricada por eles mesmos! Como em todas as guerras civis da história, se os rebeldes hesitam em se render, ou..., a única saída é cercá-los e matá-los (ou queriam que o Kadafi contra-atacasse com pedras, estilingues, bodoques, etc.?). A ONU falhará assim como a antiga Liga das Nações falhou, mas dessa vez parece que quem está a atear fogo no mundo são os Estados Unidos da América e seus servos. O ditador líbio está certo, agora que a revolta já esta praticamente esmagada: intervenção por quê? Por causa do petróleo.
Eduardo Nunes Santos

ONU NÃO CHEGA A CONSENSO QUANTO A BLOQUEIO AÉREO A LÍBIA

Na condição de brasileiro, pesarosamente, sou impelido a expressar profundo repúdio quanto à inércia de minha nação em adotar uma posição mais árdua contra o deplorável regime de Kadafi. Uma vez que o Ocidente, apesar da mútua colaboração que outrora imperou nas relações com o ditador, conclama o mundo a cercá-lo, a diplomacia brasileira se depara com a obrigação indelegável de se unir a tais esforços. Nenhum subterfúgio se mostra plausível para que a comunidade internacional não intervenha em território líbio. Evidentemente - não podemos negar -, por trás de qualquer eventual ação militar, escondem-se interesses econômicos e geopolíticos. Entretanto, caso o Ocidente anseie se reconciliar com o povo líbio e, por conseguinte, endossar a conjuntura libertadora que ascende no Oriente Médio e Norte da África, deve conter urgentemente esse megalomaníaco, antes que ele trucide a Líbia. A ONU não pode esperar que um surto de boa vontade se abata sob Muamar Kadafi e ele, com um sorriso de gratidão, delegue o poder à "sociedade civil. À medida que as Nações Unidas postergam uma intervenção, tornam-se cúmplices seu na supressão do direito que têm de respaldar: cada povo, e somente o próprio povo, constrói seu destino.
Vlademir Monteiro

Está chegando a hora de os déspotas saírem do poder. Como também está na hora de o povo muçulmano mostrar sua verdadeira cara quanto ao poder autoritário. Poder este de que eles estão saturados. Isso é só o começo.
André Noronha

O posicionamento que a UE está tomando em relação à Líbia faz lembrar as decisões aplicadas no Iraque, no tempo de Saddam Hussein. Os Estados Unidos da América, seguidos pelo seu "fiel amigo", a Grã-Bretanha, defenderam que o governante iraquiano devia deixar o poder e dar lugar a um novo governo. Para alcançar esse objetivo, decidiram implementar uma zona de exclusão aérea, a partir da qual bombardearam durante 12 anos as defesas nacionais do Iraque. Depois, como nada conseguiram, a não ser destruição do país e a morte de milhares de crianças e adultos, inventaram a existência de armas maciças a fim de "destronar" Hussein. O resto... todo o mundo sabe o que sucedeu: invasão do Iraque, com a destruição de suas infraestruturas, roubo e pilhagem da sua riqueza, arte e cultura, e colonização do país. Pelo caminho, jazem centenas de milhares de mortos e milhões de iraquianos vagueiam pelo mundo, escorraçados da sua pátria por estrangeiros. A União Europeia parece não ter aprendido a lição. Nem ela nem esse país que dá pelo nome de Estados Unidos da América. Em vez de diálogo e negociação, eles preferem a lei da bala. Nunca deu resultado. Em lugar nenhum. Nem vai dar na Líbia. Mesmo que esses líderes, que a defendem e a aplicam, venham a dizer, depois, que tudo está melhor, ao contrário daquilo que todo o mundo observa e a realidade, no seu dia-a-dia, nos mostra.
Herculano Carreira

BRASILEIROS NÃO POLEMIZAM ALTO PERCENTUAL DE ETANOL NA GASOLINA

Na minha opinião, a Alemanha deve adotar o biodiesel como alternativa, pois é muito mais fácil de produzir na Europa do que o etanol. O motor diesel é muito melhor com relação ao quesito de rendimento, muito maior que os motores a gasolina e/ou álcool (etanol), e quanto aos híbridos minha predileção é que sejam "diesel/elétricos" Vocês aí na Alemanha têm uma empresa que trouxe para o Brasil na década de 70 o motor diesel, que consume qualquer tipo de óleo inclusive óleo de cozinha (óleo de soja) com um rendimento altíssimo em termos de aproveitamento da energia fornecida por estes combustíveis (óleo de cozinha). Falo da Motores Elko, que na época por motivos políticos não pôde se estabelecer no Brasil. Vocês têm a faca e o queijo. Aproveitem o que têm de melhor.
José Gurgel Tavares

No Brasil não existe nenhuma política para o setor. O Sr. Ricardo Dornelles está fantasiando a situação, o país tem os combustíveis mais caros do planeta. De que adianta ser o segundo maior produtor de etanol e autosuficiente no petróleo? O tsunami da demagogia política varre o Brasil diariamente.
Breno Rocha Júnior