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Coreia do Norte lança novo míssil

21 de maio de 2017

Teste é realizado apenas uma semana depois de lançamento que provocou condenação internacional e ameaça de novas sanções das Nações Unidas. Projétil balístico de médio alcance voou cerca de 500 quilômetros.

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Míssil Pukguksong 2, testado pela Coreia do Norte em fevereiro
Regime do Kim Jong-un tem realizado uma série de testes que geram protestos internacionaisFoto: Reuters/KCNA

A Coreia do Norte disparou neste domingo (21/05) um "projétil não identificado", uma semana depois do mais recente lançamento de míssil realizado pelo país. A informação foi divulgada pelo Ministério da Defesa sul-coreano.

Segundo o Estado-Maior das Forças Armadas da Coreia do Sul, o projétil foi lançado em Pukchang, na província de Pyongyang Sul, e teria percorrido 500 quilômetros e caído no Mar do Japão (conhecido nas duas Coreias como Mar do Leste).

Já a Casa Branca afirmou estar ciente de que a Coreia do Norte lançou um míssil balístico de médio porte, com alcance menor do que o dos utilizados nos três testes anteriore. A informação foi dada em comunicado da Casa Branca divulgado em Riad, durante visita do presidente Donald Trump à Arábia Saudita.

Este teste ocorreu apenas uma semana depois que a Coreia do Norte lançou o Hwasong 12, um novo míssil de médio alcance que mostrou importantes avanços para que o regime de Kim Jong-un desenvolva no futuro um míssil balístico com carga nuclear que possa chegar ao território dos EUA.

O teste provocou mais protestos internacionais e ameaça de sanções das Nações Unidas. O foguete, lançado domingo passado, percorreu quase 800 quilômetros e podia ter superado os 4 mil se tivesse sido lançado com um ângulo mais perpendicular, segundo especialistas.

Os dados mostraram os avanços de Pyongyang no desenvolvimento de um míssil nuclear intercontinental que possa alcançar território do EUA e servir de elemento dissuasivo.

O lançamento deste domingo é o último de uma longa lista de testes de armamento que o regime do Kim Jong-un tem realizado e que geraram tensão na Península Coreana e um agravamento do tom de Washington desde a chegada de Trump à Casa Branca.

MD/lusa/efe