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China vai enviar tropas para exercícios militares na Rússia

17 de agosto de 2022

Ministério da Defesa chinês afirma que manobras não estão ligadas "à atual situação internacional e regional". Belarus e Índia também participarão dos exercícios, entre outros países.

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Tanques de guerra. Um deles leva a bandeira da China, um a bandeira da Rússia e um terceiro a bandeira da Mongólia.
China participou desse tipo de exercício militar russo pela primeira vez em 2018Foto: picture-alliance/AP Photo/S. Grits

O Ministério da Defesa chinês anunciou nesta quarta-feira (17/08) que vai enviar tropas para a Rússia para participar de exercícios militares conjuntos com outros países, incluindo Índia e Belarus. As manobras estão marcadas para começar no fim de agosto.

Segundo o ministério, a participação da China nos exercícios conjuntos "não tem relação com a atual situação internacional e regional".

Em comunicado, a pasta informou que os exercícios visam aprofundar a "cooperação pragmática" entre os países, melhorar o nível de "colaboração estratégica" entre os participantes e fortalecer a capacidade de resposta a várias ameaças à segurança.

Mesmo enquanto trava uma guerra custosa contra a Ucrânia, a Rússia realizará as manobras, designadas "Vostok 2022" (Leste 2022), entre 30 de agosto e 5 de setembro. Seus últimos exercícios desse tipo ocorreram em 2018, quando a China participou pela primeira vez.

Além de China, Índia e Belarus, também participarão o Tajiquistão e a Mongólia, entre outros países. Os exercícios serão realizados em 13 locais na Rússia.

Manobras em Taiwan

O anúncio da China ocorre dias após o Exército chinês realizar novas manobras militares em torno de Taiwan. Os exercícios se intensificaram após a visita à ilha da presidente da Câmara dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, vista pela China como uma afronta.  

O regime de Pequim considera a ilha como território chinês e criticou a visita de Pelosi – assim como qualquer atitude que possa sugerir que Taiwan é um país independente.

Embora os EUA não mantenham relações diplomáticas formais com Taiwan, Washington é o mais importante apoio político e militar de Taipei.

le (Reuters, Lusa)