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Cessar-fogo segue em vigor, e Israel anuncia prisão de suposto raptor

6 de agosto de 2014

Primeiro dia da trégua de 72 horas foi cumprido. Polícia israelense deteve suposto responsável por sequestro e morte de três jovens israelenses, crime que deu início à escalada de violência na região.

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Palestinos voltam para casa durante cessar-fogoFoto: Reuters

Israel e o grupo radical islâmico Hamas cumpriram as primeiras 24 de 72 horas de cessar-fogo sem registros de ataques. Nesta quarta-feira (06/08), delegações de ambas as partes reúnem-se no Cairo para negociar uma trégua mais prolongada, tendo o governo egípcio como mediador.

O cessar-fogo entrou em vigor na manhã desta terça-feira e foi acompanhado da retirada das tropas israelenses da Faixa de Gaza. Durante a trégua, tiverem início trabalhos de resgate e reconstrução na Faixa de Gaza. Vários corpos foram encontrados em meio aos destroços.

"Nunca vi uma destruição tão massiva", reportou Peter Maurer, presidente do comitê internacional da Cruz Vermelha. "Estou chocado com o que vi e sinto raiva por não termos conseguido impedir o que aconteceu."

Nesta terça-feira, Israel anunciou a detenção de um palestino suspeito de ser o mentor do sequestro e assassinato de três jovens israelenses na Cisjordânia em junho – crime que deu início à escalada do conflito na Faixa de Gaza. Segundo relatórios judiciais, o palestino de 40 anos foi preso em 11 de julho.

"Há um mês, num campo de refugiados no bairro de Chouafat [em Jerusalém], as forças de segurança israelitas detiveram Hossam Kawasmeh por suspeita de ter dirigido o comando que raptou e assassinou os três adolescentes", lê-se num comunicado. Segundo a Justiça israelense, o suspeito confessou ter recebido dinheiro do Hamas, que controla a Faixa de Gaza, para recrutar e armar os sequestradores.

Os três estudantes israelenses foram encontrados mortos em 30 de junho, perto da estrada na qual foram vistos pela última vez, duas semanas antes. A polícia de Israel ainda procura mais dois palestinos suspeitos pelo incidente na Cisjordânia.

Desde o início da ofensiva israelense, em 8 de julho, como respostas a foguetes disparados pelo Hamas contra Israel, 1.875 palestinos morreram e mais de 9,5 mil ficaram feridos, sendo a maioria civis. Enquanto isso, Israel contabilizou 67 mortos – 64 soldados e três civis.

LPF/afp/dpa/lusa/rtr