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Cessar-fogo entre Israel e Hamas é prolongado por mais cinco dias

14 de agosto de 2014

Nova trégua se mantém apesar de disparos de mísseis no início. Negociações para um cessar-fogo duradouro devem ser retomadas no Cairo no fim de semana.

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Foto: picture-alliance/AP

A Faixa de Gaza amanheceu mais uma vez sob cessar-fogo nesta quinta-feira (14/08). Uma extensão de cinco dias da trégua temporária entre o grupo radical islâmico Hamas e Israel entrou em vigor após ter sido acordada pouco antes de o cessar-fogo anterior expirar.

"Um acordo para estender o cessar-fogo por cinco dias foi aceito por ambos os lados para dar mais tempo às negociações", disse um comunicado do Ministério do Exterior do Egito pouco antes da meia-noite de quarta. A extensão do cessar-fogo foi anunciada depois que o Egito pressionou fortemente o Hamas, que havia dito que não a aceitaria.

Foguetes foram disparados a partir da Faixa de Gaza duas horas antes da meia-noite (hora local), pouco antes de a prorrogação do cessar-fogo ser anunciada. Israel respondeu com ataques aéreos nas primeiras horas desta quinta-feira, mas não houve mais ataques desde as 3h, disse uma porta-voz do Exército israelense.

O grupo radical islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza, negou ter disparado os foguetes recentes. Três deles atingiram áreas abertas, enquanto um quarto foi derrubado, disse a porta-voz israelense. Segundo as autoridades de saúde de Gaza, os ataques de Israel nesta madrugada não deixaram feridos, pois caíram em áreas desocupadas.

O cessar-fogo – uma extensão do anterior, de 72 horas – deve durar até a meia-noite da próxima segunda-feira, dando mais tempo às negociações por uma trégua de longo prazo no Cairo. Palestinos e israelenses, que deixaram o Cairo na noite desta quarta-feira, devem retomar as conversas mediadas pelo Egito no sábado, segundo uma fonte do governo egípcio.

Entretanto, um oficial do governo israelense, que não quis ser identificado, disse que a delegação de seu país "só retornará se houver um cessar completo das hostilidades", reiterando que Israel não negociaria sob ataques aéreos.

O número de mortos na Faixa de Gaza desde que Israel lançou sua ofensiva, em 8 de julho, chegou a 1.951, anunciaram as autoridades de saúde de Gaza nesta quarta-feira. Cerca de 10 mil pessoas ficaram feridas e centenas de casas foram destruídas. Do lado israelense, 64 soldados e três civis morreram.

LPF/dpa/ap