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Caças dos EUA atacam EI a partir de base turca

13 de agosto de 2015

Pela primeira vez, aeronaves tripuladas partindo de Incirlik bombardeiam alvos do "Estado Islâmico" na Síria. Uso de aviões F-16 decolando do sul da Turquia dá nova dimensão à campanha militar contra os extremistas.

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Foto: Reuters/U.S. Air Force

Os Estados Unidos lançaram nesta quarta-feira (12/08) seus primeiros ataques aéreos contra alvos do grupo extremista "Estado Islâmico" (EI) executados por aviões tripulados decolando de uma base no sul da Turquia.

Num breve comunicado, o Pentágono anunciou os ataques realizados por caças F-16 a partir da base de Incirlik, mas não deu detalhes sobre o número ou o tipo de alvos do EI atingidos. O grupo extremista controla parte do território da Síria e do Iraque.

No início deste mês, os EUA haviam começado a lançar drones armados de Incirlik, mas os F-16 dão uma nova dimensão à campanha militar, que já dura um ano, em parte devido ao risco para os pilotos, que podem se deparar com a Defesa Aérea da Síria ou de outros países.

Segundo autoridades do Pentágono, a principal vantagem de usar a base de Incirlik é sua proximidade com alvos do EI no norte da Síria. Entretanto, um funcionário do governo americano disse nesta quarta-feira, sob condição de anonimato, que os F-16 também poderão ser usados em missões sobre o Iraque.

Até agora, a maior parte das missões de combate aéreo dos EUA sobre o Iraque e a Síria vem partindo de bases mais distantes, no Catar e em outros países da região do Golfo Pérsico. Caças F-16 americanos também estão decolando da base de Muwaffaq Salti, na Jordânia.

Após meses de negociações entre Washington em Ancara, o governo turco havia concordado no fim de julho em permitir que os EUA estacionassem aeronaves em Incirlik.

Um funcionário do Ministério do Exterior turco disse nesta quarta-feira que a Turquia não executou ataques aéreos contra o EI recentemente, porque os EUA pediram que Ancara esperasse para que os dois países possam coordenar esforços. Em julho, a Turquia lançou ataques aéreos contra os extremistas pela primeira vez.

LPF/ap/rtr