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Spray antirroubo

16 de outubro de 2009

Líquido invisível marca objetos de valor ou é borrifado sobre assaltantes, permitindo a identificação com o uso de uma lanterna ultravioleta.

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Foto: bilderbox

Uma nova técnica que está sendo chamada na Alemanha de DNA artificial passará a ser usada a partir desta segunda-feira (19/10) para combater o crime na cidade de Bremen, no norte da Alemanha. O projeto-piloto no país foi apresentado nesta sexta-feira pela polícia local.

Para coibir furtos, um líquido invisível com uma estrutura única – semelhante a um DNA – é aplicado sobre objetos de valor. Caso sejam roubados, eles poderão ser identificados pela polícia com a ajuda de uma lanterna ultravioleta.

A polícia afirma que, mais do que recuperar o que foi roubado, a nova técnica ajudará a coibir furtos, pois os ladrões saberão que os objetos estão marcados e poderão ser facilmente identificados. "Esperamos que haja uma queda significativa no número de furtos residenciais", disse o secretário do Interior de Bremen, Ulrich Mäurer.

Líquido permanece alguns dias na pele e roupa

A nova técnica passará a ser utilizada inicialmente em escolas da cidade alemã. Em novembro, residências de alguns bairros da cidade serão incluídas no projeto e, algumas semanas depois, será a vez de postos de combustíveis.

Todos os policiais da cidade receberão uma lanterna ultravioleta, e nas escolas haverá avisos de que os objetos foram marcados com o líquido invisível.

Em caso de assalto a um posto de combustíveis, os funcionários poderão apertar um botão que borrifa o DNA artificial sobre o ladrão quando este sair pela porta. O líquido permanece vários dias na pele ou na roupa do assaltante, permitindo a sua identificação. Não há riscos para a saúde, asseguram as autoridades de Bremen.

De acordo com a polícia alemã, a técnica trouxe bons resultados na Inglaterra e na Holanda, onde o número de furtos residenciais teria caído até 80% em alguns casos. As autoridades de Bremen trabalham em parceria com a empresa SelectaDNA, que vende o DNA artificial.

AS/dpa/ap

Revisão: Roselaine Wandscheer