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Brasil tem mais 32 mil casos de covid e 863 mortes

30 de setembro de 2020

Total de infectados pelo coronavírus sobe para 4,77 milhões no país, enquanto óbitos se aproximam de 143 mil – mais de um décimo de todas as vítimas do mundo. Taxa de mortalidade por 100 mil habitantes chega a 68.

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Homem carrega cruz em cemitério de Manaus
Foto: picture-alliance/dpa/A. Pazuello

O Brasil registrou oficialmente 32.058 casos confirmados de covid-19 e 863 mortes ligadas à doença nas últimas 24 horas, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) e do Ministério da Saúde divulgados nesta terça-feira (29/09).

Com o novo balanço diário, o total de infectados sobe para 4.777.522 no país, e o de óbitos chega a 142.921. Ao todo, 4.135.088 pessoas se recuperaram da doença até o momento, segundo o ministério. O Conass não divulga informações sobre recuperados.

Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais de casos e mortes devem ser ainda maiores, em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação.

São Paulo é o estado brasileiro mais atingido pela epidemia, com 979.519 casos e 35.391 mortes. O total de infectados no território paulista supera os registrados em praticamente todos os países do mundo, exceto Estados Unidos (7,1 milhões), Índia (6,1 milhões) e Rússia (1,1 milhão).

A Bahia é o segundo estado brasileiro com maior número de casos, somando 308.252, seguida de Minas Gerais (292.291), Rio de Janeiro (263.699), Ceará (239.497) e Pará (229.175).

Já em número de mortos, o Rio é o segundo estado com mais vítimas, somando 18.388 óbitos. Em seguida vêm Ceará (8.950), Pernambuco (8.222), Minas Gerais (7.259), Bahia (6.697) e Pará (6.560).

A taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 68,0 no Brasil, uma das mais altas do mundo – só fica abaixo dos índices registrados no Peru (100,85), Bélgica (87,44) e Bolívia (69,58), quando desconsiderados os países nanicos San Marino e Andorra.

A cifra brasileira é bem mais alta que a registrada em países vizinhos como Argentina (36,21) e Uruguai (1,36), e também supera a dos EUA (62,68), nação mais atingida pela pandemia no planeta, e a do Reino Unido (63,30), país europeu com mais mortes.

Em números absolutos, o Brasil é o terceiro país do mundo com mais infecções, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam 7,18 milhões de casos, e da Índia, com 6,14 milhões. Mas é o segundo em número de mortos, depois dos EUA, onde morreram mais de 205 mil pessoas.

A Índia, que chegou a impor uma das maiores quarentenas do mundo no início da pandemia e depois flexibilizou as restrições, é a terceira nação com mais mortos, somando 96,3 mil.

Ao todo, mais de 33,4 milhões de pessoas contraíram o coronavírus no mundo. Na madrugada desta terça-feira, o planeta ultrapassou a marca de um milhão de mortos pela doença, quase nove meses depois que o primeiro óbito foi oficialmente declarado na China, em 11 de janeiro.

EK/ots