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Brasil tem 464 mortes por covid-19 em 24 horas

1 de agosto de 2021

País registra ainda mais de 20 mil novos casos de coronavírus e se aproxima de 20 milhões de infectados. Ao todo, mais de 556 mil pessoas morreram em decorrência da doença.

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Funcionários de cemitério em São Paulo enterram caixão à noite
Foto: Nelson Antoine/AP/picture alliance

O Brasil registrou oficialmente neste domingo (01/08) 464 mortes ligadas à covid-19, segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass).

Também foram confirmados 20.503 novos casos da doença. Com isso, o total de infecções reportadas no país chega a 19.938.358, e os óbitos oficialmente identificados somam 556.834.

Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais devem ser ainda maiores, em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação. As cifras também costumam ser mais baixas nos fins de semana, quando as equipes responsáveis pela notificação trabalham em escala reduzida.

A média móvel de mortes (soma dos óbitos nos últimos sete dias e a divisão do resultado por sete) está em 987, e a média móvel de novos casos, em 35.671.

Já a taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 265,0 no Brasil, a 6ª mais alta do mundo, atrás apenas de alguns pequenos países europeus e do Peru.

Em números absolutos, o Brasil é o segundo país do mundo com mais mortes, depois dos Estados Unidos, que somam mais de 613 mil óbitos, mas têm população bem maior. É ainda o terceiro país com mais casos confirmados, após EUA (34,9 milhões) e Índia (31,6 milhões).

O Conass não divulga o número de recuperados. Segundo o Ministério da Saúde, 18.619.542 pacientes haviam se recuperado da doença no Brasil até a noite de sábado.

No entanto, o governo não especifica quantos desses recuperados ficaram com sequelas ou outros efeitos de longo prazo. A forma como o governo propagandeia o número de "recuperados" já foi criticada por cientistas, que classificam o número como enganador ao sugerir que os infectados estão completamente curados da doença após a fase aguda ou alta hospitalar.

Estudos no exterior estimaram que entre 10% e 38% dos infectados sofrem efeitos da "covid longa" meses após o vírus ter deixado o organismo. Um estudo alemão apontou que sequelas podem surgir até meses depois da fase aguda da doença. Já uma pesquisa da University College London em 56 países listou mais de 200 sintomas observados em pacientes com sequelas pós-covid.

Ao todo, mais de 198 milhões de pessoas contraíram oficialmente o coronavírus no mundo, e foram notificados 4,22 milhões de óbitos associados à doença, segundo contagem da Universidade Johns Hopkins, dos EUA.

ek (ots)