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Brasil registra 63 mortes por covid-19 em 24 horas

15 de novembro de 2021

País soma 611.346 óbitos associados ao coronavírus. Autoridades estaduais confirmam 2.799 novos casos, e total de infectados vai a 21.960.766 milhões.

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Enfermeira em traje de proteção atende idosa em leito de hospital. Taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 290,9 no Brasil
Taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 290,9 no BrasilFoto: Amanda Perobelli/REUTERS

O Brasil registrou oficialmente nesta segunda-feira (15/11) 63 mortes ligadas à covid-19, segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass).

Também foram confirmados 2.799 novos casos da doença. Com isso, o total de infecções reportadas no país chega a 21.960.766, e os óbitos oficialmente identificados somam 611.346.

Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais devem ser ainda maiores em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação. As cifras também costumam ser mais baixas nos fins de semana.

Em números absolutos, o Brasil é o segundo país do mundo com mais mortes, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam mais de 763 mil óbitos, mas têm população bem maior. É ainda o terceiro país com mais casos confirmados, depois de EUA (47,1 milhões) e Índia (34,4 milhões).

Já a taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes é de 290,9 no Brasil, a 9ª mais alta do mundo, atrás apenas de alguns pequenos países europeus e do Peru.

Ao todo, mais de 248,4 milhões de pessoas contraíram oficialmente o coronavírus no mundo, e foram notificadas 5 milhões de mortes associadas à doença, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.

O Conass não divulga o número de recuperados. Segundo o Ministério da Saúde, 21.162.046 pacientes no Brasil haviam se recuperado da doença.

No entanto, o governo não específica quantos desses recuperados ficaram com sequelas ou outros efeitos de longo prazo. A forma como o governo propagandeia o número de "recuperados" já foi criticada por cientistas, que classificaram o número como enganador ao sugerir que os infectados estão completamente curados da doença após a fase aguda ou alta hospitalar.

Estudos no exterior estimaram que entre 10% e 38% dos infectados sofrem efeitos da "covid longa" meses após o vírus ter deixado o organismo. Um estudo alemão apontou que sequelas podem surgir até mesmo meses depois da fase aguda da doença. Já uma pesquisa da University College London em pacientes de 56 países listou mais de 200 sintomas observados em pacientes com sequelas pós-covid.

rc (ots)