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Ataque mata ao menos 32 pessoas em Bagdá

2 de janeiro de 2017

Carro-bomba explode em região xiita da capital e deixa também mais de 60 feridos, a maioria trabalhadores. Ataque ocorre no dia em que presidente da França visita o Iraque.

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Veículo é removido do local onde ocorreu um atentado suicida, em Sadr City
Veículo é removido do local onde ocorreu um atentado suicida, em Sadr CityFoto: Reuters/A. Saad

Ao menos 32 pessoas morreram e outras 61 ficaram feridas após a explosão de um carro-bomba na região xiita de Sadr City, em Bagdá, capital do Iraque, nesta segunda-feira (02/01), segundo policiais. O ataque atingiu um mercado de frutas e verduras e uma base policial. Trabalhadores ambulantes que procuravam trabalho são a maioria das vítimas.

A milícia terrorista "Estado Islâmico" (EI) reivindicou a autoria do atentado por meio de sua agência de notícias, a Amaq, afirmando ter matado cerca de 40 pessoas. O EI vem intensificando ataques em áreas civis do país nas últimas semanas.

No sábado, o EI reivindicou também a autoria de duas explosões num mercado movimentado do centro de Bagdá, nas quais morreram 28 pessoas, e um outro ataque no domingo contra uma base policial nas proximidades da cidade de Najaf, no sul do país, que matou nove pessoas.

Pessoas reunidas no local onde ocorreu um atentado suicida, em Sadr City
Pessoas reunidas no local onde ocorreu um atentado suicida, em Sadr CityFoto: Reuters/A. Saad

Os ataques desta segunda-feira aconteceram horas após o presidente da França, François Hollande, aterrissar no Iraque. Em visita oficial de apenas um dia pelo país, Hollande vai se reunir com autoridades iraquianas e visitará bases das tropas francesas. A França integra a coalizão liderada pelos Estados Unidos que ajuda militarmente o governo do Iraque a combater jihadistas no país.

O "Estado Islâmico", que chegou a ocupar 40% da área total do país, vem perdendo espaço nos últimos meses devido ao sucesso da ofensiva militar. Apesar de perder cidades importantes, como Tikrit e Ramadi, os radicais ainda controlam Mossul, a segunda maior cidade iraquiana e o último reduto deles no país. Observadores temem que, caso a milícia continue perdendo força, os terroristas aumentem os ataques a áreas civis em território iraquiano.

NT/dpa/ap/dw/ots