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As principais notícias sobre a pandemia de covid-19 (30/04)

1 de maio de 2020

Brasil tem 435 mortes e 7.218 novos casos em 24 horas. Ministro da Saúde recomenda isolamento social em meio à "franca ascendência" das mortes. Crise do coronavírus deve levar a redução recorde de emissões de CO2.

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Ministro da Saúde, Nelson Teich, recomenda isolamento social, com mortes por covid-19 em "franca ascendência"
Ministro da Saúde, Nelson Teich, recomenda isolamento social, com mortes por covid-19 em "franca ascendência"Foto: picture-alliance/ ZUMAPRESS/GDA/O. Globo

Resumo desta quinta-feira (30/04):

  • Mundo tem mais de 3,2 milhões de casos confirmados e mais de 231 mil mortes
  • Brasil tem 435 mortes e 7.218 novos casos em 24 horas
  • Crise do coronavírus deve levar a redução recorde de emissões de CO2
  • Nenhum caso de transmissão local na Coreia do Sul pela primeira vez desde fevereiro
  • Número de desempregados cresce 13,2% na Alemanha
  • PIB da zona do euro tem maior queda trimestral já registrada
  • EUA têm 30 milhões de novos demitidos nas últimas seis semanas
  • Alemanha reabrirá museus, zoológicos, igrejas e áreas de recreação
  • Ministro da Saúde recomenda isolamento social em meio à "franca ascendência" das mortes no Brasil

Transmissão encerrada. As atualizações estão no horário de Brasília:

20:45 - "Queremos respostas logo, mas a ciência não trabalha assim", diz presidente da Fiocruz

Em entrevista à DW Brasil, presidente da Fiocruz explica o trabalho da fundação em parceria com OMS na busca por medicamento contra covid-19 e fala sobre necessidade de coordenação política para lidar com pandemia.

Eleita em 2016, Nísia Trindade Lima é a primeira mulher a comandar a Fundação Oswaldo Cruz em 120 anos de história. Uma das instituições científicas mais respeitadas do país, a Fiocruz foi fundada em 1900 com o objetivo de fabricar soros e vacinas contra a peste bubônica, mas a sua atuação foi além e, desde então, a história da instituição está diretamente ligada ao desenvolvimento da saúde pública no Brasil.

Durante a pandemia de covid-19, a Fiocruz coordena no Brasil o ensaio clínico internacional Solidariedade, da Organização Mundial da Saúde (OMS), que tem como objetivo investigar a eficácia de quatro tratamentos para a covid-19.

Leia a entrevista completa

19:42 - Ministro da Saúde recomenda isolamento social em meio à "franca ascendência" das mortes no Brasil

O ministro da Saúde, Nelson Teich, avalia que não é possível iniciar um relaxamento do isolamento social no país enquanto a curva de mortes por covid-19 se mantiver em "franca ascendência".

Teich disse que seu ministério já tem prontas as diretrizes sobre como as autoridades estaduais e municipais devem decidir sobre a manutenção do distanciamento social, mas afirmou que ainda avalia a forma correta de divulgação dessas normas, temendo que possam acarretar no relaxamento prematuro das medidas de prevenção.

"A gente tem uma diretriz, a gente tem um ponto de partida. Mas algumas coisas são básicas, não dá para você começar uma liberação quando você tem uma curva em franca ascendência", admitiu o ministro. "Tem cidades que nem estão com a curva caindo e já tem flexibilização." 

"Ninguém está pensando em relaxamento", assegurou Teich. "Neste momento, ninguém está pensando em flexibilizar nada", garantiu. "Se uma diretriz puder soar como recomendação de relaxamento, isso seria muito ruim. Não é o caso." 

A avaliação do ministro também foi compartilhada pelo secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Denizar Vianna. "No momento onde temos centros urbanos em fase de ascensão da curva, não é o momento adequado de mostrar isso", afirmou.

Para Teich, o fato de o Brasil se aproximar das mortes 6 mil por covid-19 não gera impacto sobre as políticas do governo para combater a epidemia. “Não é porque teve alteração no número de mortes que a política vai mudar. Neste momento, o distanciamento permanece como orientação. E vamos avaliar cada lugar, cada região, quanto de recurso para atender pessoas", afirmou.

18:32 - Alemanha reabrirá museus, zoológicos, igrejas e áreas de recreação

Autoridades alemãs chegaram um acordo nesta quinta-feira para permitir a reabertura de áreas de recreação, igrejas e instituições como museus e zoológicos que estiveram fechados em razão da epidemia de covid-19 no país. 

Todos esses locais deverão obedecer regras rígidas de segurança e distanciamento social e observar as exigências de higiene e controle de acesso, além de evitar aglomerações. 

A chanceler federal, Angela Merkel, disse que, mesmo com diferenças regionais na observação e aplicação dessas regras, o objetivo continua sendo o de assegurar que o sistema de saúde do país esteja apto para lidar com a epidemia. "Até agora, tivemos êxito", disse a chefe de governo após uma reunião com os governadores dos 16 estados alemães. "Todos juntos, conseguimos atingir muitas coisas nas últimas semanas."

Outras medidas referentes à reabertura das instituições de ensino, restaurantes e o retorno dos jogos do campeonato alemão de futebol foram adiadas para a próxima semana. Merkel disse que "decisões claras" serão tomadas no dia 6 de maio para tratar da abertura de escolas e jardins de infância, além do reinício de "certos eventos esportivos". 

Nesta quarta-feira, as autoridades alemãs tiveram parte de seus planos frustrados após o Tribunal Constitucional do país decidir que a proibição aos serviços religiosos representa uma "grave violação das liberdades religiosas".

Na Alemanha, as áreas públicas de recreação foram fechadas em meio à pandemia de covid-19
Na Alemanha, as áreas públicas de recreação foram fechadas em meio à pandemia de covid-19Foto: picture-alliance/dpa/C. Charisius

A Alemanha, com 83 milhões de habitantes, registrou mais de 163 mil casos de covid-19, com 6.563 mortes, segundo dados da Universidade Johns Hopkins, nos EUA. Esses números correspondem a um quarto das mortes na França e no Reino Unido, apesar de os três países registrarem números semelhantes de infecções.

Na última semana, a Alemanha teve entre mil e 1,5 mil novos casos por dia, abaixo da média de 2 mil da semana anterior. O bom desempenho do país no combate ao novo coronavírus gerou pedidos para o relaxamento das medidas de confinamento e a reabertura da economia, principalmente por parte das empresas e estabelecimentos que tiveram de fechar suas portas em razão das medidas de distanciamento social. 

Dados divulgados nesta quinta-feira revelam o número de desempregados na Alemanha aumentou de 308 mil no início da pandemia para 2,6 milhões em abril. O índice de desemprego no país aumentou para 5,8%, em contraste com os 5,1% do mês de março.

17:30 - Brasil tem 435 mortes e 7.218 novos casos em 24 horas

O Ministério da Saúde informou que o número de mortes por covid-19 no país aumentou para 5.901 e os casos confirmados somam agora 85.380. Em 24 horas, foram 435 novas mortes e 7.218 casos, o que significa um aumento de 9% em relação ao dia anterior.

O número de novos casos teve o registro mais alto pelo segundo dia consecutivo. De acordo com esses dados, o Brasil superou a China no número de pessoas infectadas e se tornou o 10º país com mais casos. Segundo a Universidade Johns Hopkins, nos EUA, o país asiático tem 83.944 casos confirmados.

Na última terça-feira, o Brasil já havia superado a China em número de mortes por covid-19, no mesmo dia em que foi batido o recorde nacional de óbitos ocorridos em um período de 24 horas (474 mortes). Especialistas alertam que os números podem ser ainda maiores devido á subnotificação em várias regiões do país. 

No estado de São Paulo, o mais afetado no país, já são 2.375 mortes e 28.698 infecções, segundo a contagem oficial.

16:53 - Primeiro-ministro da Rússia diagnosticado com covid-19

O primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin, informou que foi diagnosticado com o novo coronavírus, enquanto o número de casos confirmados no país supera a marca de 100 mil, após o maior aumento nas contagens diárias até o momento.

Em vídeoconferência com o presidente Vladimir Putin, Mishustin disse que terá de passar por um "autoisolamento" para poupar seus colegas de trabalho e sugeriu a nomeação de um primeiro-ministro interino.

Putin disse ao premiê que "isso pode acontecer com qualquer um" e que nenhuma decisão importante será tomada sem o seu aval. "Espero que o senhor continue apto para trabalhar", afirmou. "Me ligue logo que chegar ao hospital."

Putin assinou rapidamente um decreto nomeando o vice-primeiro-ministro, Andrei Belousov, para assumir o cargo em caráter temporário. Em janeiro, o presidente surpreendeu ao indicar Mishustin, o pouco conhecido ex-chefe da agência tributária russa, para substituir Dmitry Medvedev. 

Há semanas, o líder russo não realiza nenhuma reunião com a presença de outras pessoas. A última vez que se encontrou com Mishustin foi no dia 24 de março

Um total de 7.099 infecções nas últimas 24 horas aumentou o número de casos de covid-19 para 106.498. Foram 1.073 mortes em apenas um dia, segundo as atualizações do governo.      

15:39 - AGU não entrega testes de covid-19 de Bolsonaro à Justiça

A Advocacia-Geral da União (AGU) não cumpriu uma determinação da Justiça que ordenava a entrega de todos os testes de covid-19 feitos pelo presidente Jair Bolsonaro no dia 18 de março. Ao contrário, a AGU apresentou nesta quinta-feira apenas um relatório médico da coordenação de saúde da presidência, emitido no dia 18 de março.

Na última segunda-feira, a juíza Ana Lúcia Petri Betto deu prazo de 48 horas para a apresentação dos "laudos de todos os exames" feitos pelo presidente, afirmando que os cidadãos têm o direito de saber do estado de saúde do mandatário.

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13:05 - Polícia de Nova York acha dezenas de corpos em caminhões

Uma funerária em Nova York foi flagrada pela polícia nesta quarta-feira (30/04) armazenando cerca de 50 cadáveres sobre gelo em caminhões alugados e sem refrigeração. Policiais foram chamados ao estabelecimento, no bairro do Brooklyn, por passantes, que ligaram reclamando do cheiro.

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13:00 - Sem serem testadas para covid-19, equipes que atendem indígenas temem tragédia

As equipes médicas vinculadas à Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) que atuam nas aldeias não estão sendo testadas clinicamente para o novo coronavírus. Alguns Distritos de Saúde Indígena (DSEIs) receberam testes rápidos – que não oferecem a precisão necessária para detectar todos os casos assintomáticos. Profissionais que atuam na linha de frente da saúde indígena relataram à DW Brasil terem medo de transmitir o vírus aos indígenas e provocar uma tragédia.

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11:40 - EUA têm 30 milhões de novos demitidos nas últimas seis semanas

Os Estados Unidos registraram 3,8 milhões de novos pedidos de seguro desemprego na semana que terminou em 25 de abril, elevando a mais de 30 milhões a cifra de pedidos do tipo nas últimas seis semanas, informou o Departamento de Trabalho americano.

Os analistas estavam um pouco mais otimistas, com a previsão de 3 milhões de pedidos durante a semana em questão. Embora o nível de solicitações permaneça elevado, o resultado foi inferior ao número registrado na semana anterior, quando o país contabilizou 4,4 milhões de novos pedidos.

Na última semana de março, o país registrou o recorde histórico de 6,8 milhões de pedidos de seguro desemprego.

A cifra semanal de novos pedidos por seguro desemprego vem diminuindo nas últimas três semanas, enquanto cresce no país o debate sobre a necessidade de manter as normas de distanciamento social para combater a pandemia ou a possibilidade de se reabrir gradualmente os negócios para evitar um dano maior na economia. 

O desemprego nos EUA subiu de 3,5 % em fevereiro para 4,4% em março, mas os especialistas preveem que o indicador dará um salto em abril, à medida que vão se acumulando as consequências da crise provocada pela pandemia.

10:50 - PIB da zona do euro tem maior queda trimestral já registrada

A pandemia já causou retrações históricas no Produto Interno Bruto (PIB) da União Europeia (UE) e da zona do euro durante o primeiro trimestre deste ano.

De acordo com uma primeira estimativa publicada nesta quinta-feira pelo Serviço de Estatística da União Europeia (Eurostat), o PIB dos países do euro caiu 3,8% no primeiro trimestre de 2020 em comparação com o último trimestre de 2019, enquanto o da UE como um todo caiu 3,5%. Nos dois casos, as quedas trimestrais mais pronunciadas desde que o Eurostat iniciou a série histórica, em 1995, informou a agência. A zona do euro foi estabelecida em 1999.

No último trimestre de 2019, o PIB avançou 0,1% na zona do euro e 0,2% na UE.

Juntamente com os dados trimestrais do PIB, o Eurostat anunciou hoje que a taxa de desemprego na zona do euro subiu em março em relação a fevereiro, de 7,3% para 7,4%, enquanto nos 27 países da UE também aumentou de 6,5% para 6,6%.

A Espanha registrou, juntamente com Chipre, o maior aumento em toda a UE na taxa de desemprego em março em comparação a fevereiro, que foi de 13,6% para 14,5%.

O Banco Central Europeu (BCE) anunciou nesta quinta-feira que prevê um recuo entre 5% e 12% do PIB da zona do euro neste ano devido às consequências econômicas da crise do coronavírus.

10:00 - Número de desempregados cresce 13,2% na Alemanha

O número de desempregados na Alemanha aumentou em 13,2% em abril em relação a março, a maior alta em um mês desde 1991, devido ao impacto do coronavírus, anunciou nesta quinta-feira o Ministério do Trabalho alemão.

A Agência Federal de Emprego (BA) registrou 308 mil novos desempregados em relação ao mês anterior, em dados brutos, para um total de 2,644 milhões de pessoas, e uma taxa de desemprego que subiu 0,8 ponto percentual, para 5,8%, dos 5% no mês anterior, em dados corrigidos das variações sazonais.

É a primeira vez no pós-guerra que a taxa de desemprego cresce na Alemanha durante o mês de abril – quando o início da primavera no Hemisfério Norte normalmente contribui para o aquecimento do mercado de trabalho.

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08:20 - Cidade sueca usa esterco para impedir aglomerações

A prefeitura da sueca Lund anunciou pretender espalhar esterco de galinha no principal parque da cidade, para evitar aglomerações de pessoas nesta quinta-feira, quando se comemora a Noite de Santa Valburga, tradição ligada à chegada da primavera no Hemisfério Norte e celebrada principalmente dos países do norte e centro da Europa. Para isso, a administração local encomendou uma tonelada do material.

"O esterco de galinha tem um cheiro terrível", disse Gustav Lundblad, membro do conselho ambiental de Lund. "Não é muito agradável ficar sentado neste fedor e beber cerveja." Os gramados também serão tratados com o esterco.

Lund possui uma das maiores universidades da Suécia. Sua população, de 125 mil habitantes, é composta sobretudo por estudantes. 

Nos anos anteriores, a festa patrocinada anualmente pela prefeitura no parque local para comemorar a Noite de Santa Valburga atraiu entre 20 mil e 30 mil pessoas. Desta vez, a prefeitura cancelou o evento e fechou o parque. Além disso, a polícia da cidade usará drones para interceptar aglomerações.

07:00 -  Alemanha tem mais óbitos do que o habitual, diz instituto

Assim como em outros países, durante a pandemia de coronavírus também na Alemanha estão morrendo mais pessoas do que em períodos normais, apontou o Instituto Robert Koch, responsável pelo controle e prevenção de doenças na Alemanha.

"Vemos que o número está aumentando, não em grande proporção, mas está aumentando", disse Lothar Wieler, presidente do RKI, sem citar números específicos. Em muitos países, a taxa de mortalidade na segunda quinzena de março e na primeira quinzena de abril é muito superior aos valores estatisticamente esperados.

Wieler disse, no entanto, que a Alemanha continua controlando bem a propagação do novo coronavírus. O número total de infecções no país passa de 159 mil, e o número de mortes chegou a 6.288., segundo boletim desta quinta-feira. A quantidade de novas infecções diárias continua caindo em comparação com a semana passada, assinalou Wieler.

Segundo ele, na quarta-feira, foram notificadas 1.478 novas infecções, e o índice de contágio do vírus, correspondente à média de pessoas contaminadas por cada paciente infectado, é agora estimado em 0,76. Mas Wieler salientou que continuam sendo registrados novos casos em asilos, lares de idosos e clínicas.

Este coeficiente estima a quantidade de pessoas que são contaminadas por um único paciente infectado. Ou seja, no caso da Alemanha, a tendência é que cada pessoa infectada pela covid-19 transmita a doença para uma outra.

O presidente do RKI elogiou a intenção de aumentar a quantidade de testes para mais de 800 mil por semana no país. Na semana passada, foram feitos 467 mil. O instituto continua desaconselhando uma testagem generalizada para covid-19, recomendando que o foco dos testes sejam grupos de risco em clínicas, asilos e lares de idosos.

06:25 - Crise do coronavírus deve levar a redução recorde de emissões de CO2

Devido a um recuo sem precedentes na demanda por carvão, petróleo e gás natural, a pandemia de covid-19 deve provocar uma queda recorde de 8% nas emissões de C02 relacionadas à geração de energia em 2020, as quais devem alcançar seu menor nível em uma década, afirmou a Agência Internacional de Energia (IEA) nesta quinta-feira. Se a previsão se concretizar, será a maior queda anual já registrada, mais de seis vezes maior que a de 2009, em decorrência da crise financeira global. 

A IEA fez a projeção com base na análise da demanda por energia elétrica durante mais de 100 dias, durante os quais grande parte do mundo adotou medidas de isolamento social para conter o avanço da pandemia.

Segundo a previsão da agência, a demanda global por energia deve cair 6% em 2020, sete vezes mais que durante a crise financeira global e maior queda anual desde a Segunda Guerra Mundial. Segundo a IEA, isso seria o equivalente a perder toda a demanda da Índia, a terceira maior consumidora de energia elétrica do mundo. Nos EUA, a demanda deve cair 9%, e na União Europeia, 11%.

Com o consumo caindo, a IEA disse ter notado uma grande mudança em direção a fontes de energia de baixa emissão, como eólica e solar, que devem ser responsáveis por 40% da geração de energia global neste ano, seis pontos percentuais a mais que o carvão.

A ONU afirma que as emissões de CO2 precisam cair 7,6% ao ano até 2030 para que o aquecimento global seja limitado a 1,5 grau Celsius, meta estabelecido pelo Acordo de PAris

05:45 - Nenhum caso de transmissão local na Coreia do Sul pela primeira vez desde fevereiro

Pela primeira vez em mais de 70 dias, a Coreia do Sul não registrou nenhum caso de transmissão local do novo coronavírus, o Sars-Cov-2, anunciaram as autoridades locais de saúde nesta quinta-feira. Quatro novos casos foram contabilizados em 24 horas, mas todos foram importados. Uma nova morte foi reportada, com o total chegando a 247.

A Coreia do Sul contabilizou 10.765 infecções desde meados de fevereiro, quando foi detectado o primeiro caso de covid-19, a doença causada pelo coronavírus. Durante um breve período, o país asiático teve o segundo maior número de casos no mundo, após a China, até a disseminação do vírus ser controlada por meio de testagem massiva, distanciamento social e monitoramento de contatos.

O país realizou eleições nacionais em 15 de abril, acompanhadas de medidas de segurança como o uso de máscaras e luvas pelos eleitores. O comparecimento às urnas foi recorde, e o Partido Democrático do presidente Moon Jae-in conquistou a maioria parlamentar, no que foi visto como um reconhecimento às medidas adotadas para lidar com a pandemia. Ninguém foi infectado nos locais de votação, segundo o presidente.

Resumo dos principais acontecimentos desta quarta-feira (29/04):

  • Alemanha estende alerta de viagem para o exterior até junho
  • Cai apoio a isolamento social, mostra Datafolha
  • Bolsonaro culpa os governadores pelo quadro atual da covid-19 no país
  • Reino Unido passa a ser o terceiro país com mais mortes por covid-19
  • Testes com antiviral Remdesivir comprovam eficácia na recuperação de pacientes

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