1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

ANULADA ABSOLVIÇÃO DE POLICIAL POR MORTE DE AFRICANO

9 de janeiro de 2010

Nossos leitores comentaram esta semana a revogação da sentença contra policial alemão, o Palácio de Berlim, desperdício de comida, desarmamento, sobras de vacina e escaneadores de corpo.

https://p.dw.com/p/LOe6
Foto: picture-alliance/ dpa / Bildbearbeitung: DW

A Corte Federal de Justiça Alemã proporciona ao mundo um exemplo de seriedade e retidão no processamento das causas levadas à sua apreciação. A morte suspeita de um estrangeiro, pobre e negro, marcada por sérias acusações de agir contra os bons costumes (estar bêbado e molestar mulheres alemãs), não passou em branco aos juízes alemães, diante de contradições aparentes, mas objetivas e fundadas (estar amarrado e atear fogo a si próprio) e de explicações inconsistentes (desligar o alarme de incêndio por achar que havia disparado indevidamente).

O novo país, que emergiu das cinzas da Segunda Guerra Mundial como a mitológica fênix, demonstra, com o resultado do julgamento citado, que conserva as mais características tradições jurídicas, e deve ser reputado o grande centro irradiador e paradigmático da justiça contemporânea e do respeito aos direitos fundamentais.
Andre Ricardo Cruz Fontes

Achei notável a decisão da Corte de Justiça Alemã de anular a absolvição dos policiais envolvidos na morte do africano. Afinal neste processo não havia apenas lacunas, como cita o artigo, mas sim enormes "crateras" no tocante aos indícios!
Silvia Monteiro

2010 PODERÁ SER VITAL PARA DESARMAMENTO NUCLEAR

Em nosso tempo é muito difícil ter esperanças. Nem por isso devemos nos vestir do pessimismo e do niilismo político. A verdade é que não existe civilização sem armas. Sejam estas "armas" a da palavra, da ideologia, da religiosidade ou as bélicas, em questão. Desarmamento nuclear, contrapondo-se ao quê? A contrapartida de armas de menor porte, mas capacitadas com potencialidade de destruição nuclear também. O que mudaria então? Queremos um mundo livre das armas e consequentemente das guerras ou apenas de algum tipo de arma?
Francisco Waitz

EUROPEUS TENTAM VENDER SOBRAS DE VACINA

Só bobos ou mal-intencionados corruptos para não enxergar que foi uma jogada satânica dos grandes laboratórios para ganharem dinheiro, e que infelizmente teve a imprensa e os governos como "aliados" ou inocentes úteis. A humanidade caminha cada vez mais para a manipulação geral.
Osvaldo Luiz Ramos

Acho que era completamente imprevisível como a gripe suína iria se desenvolver. Se a gripe tivesse realmente tomado proporções de uma pandemia e os governantes europeus não tivessem comprado vacina suficiente seriam naturalmente criticados por não haver suficientemente planejado a vacinação em massa. É claro que agora não se sabe o que fazer com tanta vacina!
Mauricio Sampaio

DESPERDÍCIO DE COMIDA TAMBÉM GERA PREJUÍZO AMBIENTAL
Parece mentira que tanta comida nos países ricos vai parar no lixo. Cerca de 40% dos alimentos colocados nas prateleiras dos supermercados vão parar no lixo, ainda intactos, ou fechados nos casos dos enlatados, ou por validade vencida ou porque mofaram na geladeira.

Tive a oportunidade de constatar isto durante um ano de permanência na cidade de Austin, Texas, nos EUA.
Quando levava o nosso lixo, via a quantidade de alimentos abandonados ainda intactos, jogados fora. Meu primeiro sentimento foi de aversão à sociedade consumista americana.

Pensava nos milhares de pessoas que morrem de fome em meu país e em dezenas de outros países. Imaginava ao voltar para casa, que com estes alimentos que são jogados fora, no lixo, a fome mundial poderia ser amenizada.


Não sei se poderíamos nós, do Terceiro Mundo, dar sugestões a uma sociedade que vive o consumismo na forma mais extrema. Nossas sugestões não serão ouvidas. Existe um grande abismo para ser superado, a alta tecnologia gera riqueza, que facilita a compra de muitos alimentos, mais do que o necessário.

Os países ricos conseguem fazer mais riqueza, enquanto as economias mais pobres continuam recebendo muito pouco com os alimentos que vendem. Só um grande susto, que é o da sobrevivência, poderá mudar a maneira de pensar dos que sem medo nenhum jogam fora o que saciaria a fome de milhões.
Odalberto Domingos Casonatto

Sou leitor e telespectador da DW, versão em inglês, a qual admiro pela diversidade de assuntos e não somente de notícias ruins. Sobre o desperdício, quero elogiar esta organização por ter abordado um assunto tão simples que se tornou tão preocupante, conforme a própria reportagem. Quero dizer que em minha mensagem de Natal deste ano, aos meus mais de 100 empregados, convidei a uma reflexão sobre este assunto, que atinge a maioria de nossos lares, comunidades, igrejas, governos e empresas. É um grande desafio para todos, reduzirmos o desperdício.
Cesar de Oliveira

ESCANEADORES DE CORPO SE ESTABELECEM NOS AEROPORTOS
Na minha opinião, os funcionários de segurança podem escanear até a minha alma. Abdico do meu direito à privacidade pelo direito maior de voar com segurança. Acho que a segurança dos passageiros tem prioridade absoluta.
Raquel Almeida

É claro que a empresa que produz estes aparelhos vai ganhar rios de dinheiro. Os oportunistas que só visam lucro desprezam as pessoas. Quem viaja com frequência de avião vai ser um dos candidatos a câncer e terá sua privacidade invadida. As pessoas não são mais cidadãos, mas escravas!
Cristiane Vallim

O PALÁCIO DE BERLIM COMO ESPAÇO DE ENCENAÇÃO

Talvez a quimera de "adição, destruição, demolição, construção, conversão, demolição, reconstrução..." esteja na própria natureza do lugar. Contudo, a opção neste processo de reconstruir o castelo prussiano surge como um contra-senso ao seu próprio fenômeno evolutivo. Atraiçoando-o, a reconstrução do castelo significa simplesmente a estagnação e cristalização do lugar.

Mais sentido faria que este lugar, que foi outrora o centro nevrálgico de Berlim, reflectisse a própria história arquitectónica, política e social da cidade - de "adição, destruição, demolição, construção, conversão, demolição, reconstrução...", uma história sempre imperfeita e naturalmente inacabada. Se assim fosse, Berlim assumir-se-ia finalmente corajosa perante a sua própria história.
Eduardo Vieira (Portugal)