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Ano de 2016 tem junho mais quente da história

20 de julho de 2016

Temperatura média global de 15,5 graus estabeleceu novo recorde para o sexto mês do ano, afirma agência americana que acompanha registros desde 1880.

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Foto: picture-alliance/dpa/K. Hildenbrand

O mês passado foi o junho mais quente desde o início dos registros, em 1880, com 15,5 graus Celsius de temperatura média global, afirmou nesta terça-feira (20/07) a Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA).

A autoridade meteorológica americana disse que junho passado foi também o 14º mês consecutivo com recorde de temperaturas altas no planeta. Este aumento levou a Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa) a afirmar que foram quebrados vários recordes no primeiro semestre de 2016.

"Apesar de estes dois indicadores do clima terem superado os registros em 2016, os cientistas da Nasa disseram que é mais significativo que a temperatura global e o gelo marinho do Ártico continuem suas décadas de tendências de mudança", destacou a agência.

O recorde anterior para o mês de junho havia sido estabelecido em 2015. Em termos gerais, desde fevereiro daquele ano foram registrados 14 dos 15 meses mais quentes da história, de acordo com a NOAA. Os primeiros seis meses de 2016 foram o semestre inicial mais quente já registrado, o que indica um novo recorde de temperatura média anual este ano.

Entre as anomalias registradas em junho passado, os cientistas destacaram a diminuição do gelo no Ártico, que ficou 11,4% abaixo da média do período entre 1981 e 2010, e as contínuas precipitações no centro e no norte da Europa.

"Foi um ano recorde em temperatura global, mas as altas temperaturas recordes no Ártico nos últimos seis meses foram ainda mais extremas", disse o cientista Walt Meier, da Nasa.

A extensão de gelo marinho do Ártico no pico da temporada de degelo do verão cobre na atualidade 40% a menos de superfície que no final dos anos 70 e começo dos 80, destacou a agência espacial americana.

AS/efe/afp/lusa