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"Alemanha ganha sem apresentação convincente", escreve imprensa

(rw)10 de junho de 2006

Enquanto considera a abertura da Copa uma festa dos superlativos e elogia a chuva de gols no primeiro jogo, a imprensa alemã e a internacional apontam falhas na defesa da seleção de Klinsmann.

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Atuação de Lahm é elogiadaFoto: AP

Costa Rica

La Nación: "Naufrágio honroso. Ao menos não acabou sendo uma catástrofe. A Alemanha desfilou com sua artilharia e Wanchope foi nosso trunfo. Nossa defesa esteve fraca e deixou a Alemanha fazer os gols."

Al Dia: "'Chope histórico. Paulo roubou o show. Ele calou o estádio. O jogo não foi tão terrível como muitos esperavam. Mesmo assim a derrota foi feia."

Equador

Hoy: "A Alemanha derrotou os Ticos, mas não fez uma apresentação convincente. A anfitriã conseguiu somar seus primeiros três pontos, sem no entanto dissipar as dúvidas, pois não se apresentou como uma candidata ao título."

Extra: "A Alemanha venceu, mas passou por um susto. O 4 a 2 foi um resultado que se deveu mais à insistência dos alemães do que a um jogo convincente. Muitos erros ficaram visíveis."

Inglaterra

The Guardian: "Os gols de Klose levaram a uma vitória alemã com muita festa. A anfitriã marcou quatro gols, mas o fato de Wanchope ter tido tanta facilidade de passar pela defesa alemã ainda trará muitas perguntas incômodas ao técnico Klinsmann sobre a qualidade de sua defesa."

The Times: "Falta criatividade aos fortes alemães. A seleção arrebata três pontos e não escorrega na casca de banana da Costa Rica. Mas os buracos da fraca defesa não puderam ser escondidos. Fica a impressão de que o copo está apenas meio cheio."

França

L'Equipe: "Uma abertura bem-sucedida. A Alemanha abriu a 18ª Copa com dois gols maravilhosos de Lahm e Frings. O jogo, entretanto, não convenceu."

Libération: "A Alemanha abre a Copa com um estrondo. Quatro gols e uma defesa como se fosse um time amador. A equipe alemã travou com a Costa Rica o jogo de abertura mais emocionante dos últimos 40 anos. Esperamos que continue assim!"

Itália

Gazzetta dello Sport: "Festa alemã. A Alemanha joga com duas velocidades. Quatro gols, mas uma defesa fraca. Sem Ballack, os alemães são muito fracos. Falta criatividade ao meio de campo."

La Stampa: "Alemanha comemora festa de gols mesmo sem Ballack. Mas a jovem jovem equipe de Klinsmann ainda tem muito trabalho pela frente.'

Holanda

Volkskrant: "Os chutes dos costarriquenhos quebraram a defesa alemã. Não haviam sido marcados seis gols em jogos de abertura da Copa desde 1934. O ritmo incomum de gols foi tão emocionante quanto o enorme apoio da torcida, de pé em suas cadeiras. O time de Klinsmann ficará ainda mais forte com Ballack e pode se classificar, na próxima semana, para a próxima fase."

Argentina

La Nación: "O primeiro gol foi tão lindo que se pode vê-lo repetidamente, sem parar. Mas na defesa os alemães apresentaram um descuido que se poderia chamar de suicida."

Irã

Goal: "A Costa Rica foi um adversário educado para os fracos alemães."

Jornais alemães

Stuttgarter Nachrichten: "O clima no estádio de Munique dissipou tudo o que havia se falado sobre a seleção alemã antes da Copa. Os 4 a 2 irão melhorar sensivelmente os ânimos dentro do país. O que separa a euforia da histeria às vezes pode ser um gol. Ou seis, como na sexta-feira. Sob o ponto de vista racional, este fenômeno é difícil de ser explicado. Mas isso não faz mal nenhum: o futebol é o jogo livre das emoções."

Mitteldeutsche Zeitung: "Esta festa dos superlativos é uma chance única para ao país. O que o governo conseguiu incentivar em termos de clima entre a população agora é reforçado pelo futebol. Os alemães estão deixando o fundo do poço. Os tempos da letargia parecem pertencer ao passado. O preto-vermelho-ouro reaparece na Europa. O Mundial e todas as suas facetas tocarão o país para a frente. Isto sente-se em todos os setores."