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Copa 2010

4 de dezembro de 2009

Especialistas das cidades que foram sede da Copa na Alemanha prestam assessoria em áreas como transporte, segurança e infraestrutura aos organizadores do Mundial na África do Sul.

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Estádio em Rustemburgo: pequenas cidades precisam de ajuda alemãFoto: picture alliance/augenklick

Principalmente para cidades menores, a ajuda alemã à organização da Copa na África do Sul acontece em diversos níveis. O Ministério alemão de Cooperação Econômica colabora, por exemplo, com o aperfeiçoamento da infraestrutura sul-africana através da Inwent, organização alemã dedicada à capacitação internacional de recursos humanos e à cooperação ao desenvolvimento.

Peritos em assuntos comunitários de 13 cidades alemãs usam a experiência adquirida com a Copa na Alemanha, em 2006, para apoiar cidades sul-africanas nas áreas de infraestrutura, logística, segurança, transportes, turismo e festas públicas.

Em Pretória, na África do Sul, o coordenador destes trabalhos é Michael Graf. Nos últimos três anos, ele preparou e mediou contatos entre representantes de cidades alemãs e sul-africanas. Entre as questões tratadas, estão segurança, hospedagem, abastecimento elétrico dos estádios, como também o transporte das torcidas. Esse é um tema que preocupa, já que os estádios estão afastados vários milhares de quilômetros entre si e ficam longe dos centros urbanos.

Problemas financeiros

Harald Herwig, coordenador do Corpo de Bombeiros de Berlim, transmite aos sul-africanos a experiência adquirida na Copa 2006 e em jogos do Campeonato Alemão. "Temos um grupo de trabalho de chefes de corpos de bombeiros das cidades que foram sede de partidas no Mundial na Alemanha. Eles estão à disposição para tudo o que for solicitado na África do Sul: acompanhar treinamentos, assessoria de riscos, workshops, o que for", explica.

Seja o combate a incêndios, serviço de resgate ou ajuda em catástrofes, há demanda do auxílio alemão em todos os lugares, mesmo que as condições financeiras ou materiais em cidades como Nelspruit, Bloemfontein ou Port Elizabeth não sejam as melhores.

Outro aspecto salientado por Herwig é que tudo o que for realizado para a Copa será um benefício que continuará à disposição da população sul-africana depois que o Mundial de futebol acabar.

Benefícios permanentes

Já faz quatro anos que o tesoureiro da Federação Alemã de Futebol, Horst Schmidt, presta assessoria à África do Sul. Em 2006, como vice-presidente do comitê organizador da Copa na Alemanha, e em 1972, como membro da organização dos Jogos Olímpicos em Munique, ele pôde ver que vantagens os principais eventos esportivos do mundo trouxeram à capital bávara.

"Em Munique, em 1972, por exemplo, construiu-se rapidamente um sistema rodoviário urbano completamente novo, com túneis e assim por diante. Com isso, atingiu-se um avanço em relação a outras cidades daquela época", conta Schmidt.

Autor: Ulrich Reimann (rw)

Revisão: Carlos Albuquerque