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A queda das estátuas

Fernanda Azzolini | Helena Wöhl Coelho
12 de junho de 2020

[Vídeo] Protestos antirracismo derrubam e picham estátuas dedicadas a escravagistas na Europa. Prefeituras, como a de Londres, anunciam criação de comitês para analisar e remover iconografia colonialista.

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George Floyd, 46 anos, negro, morreu no dia 25 de maio vítima de violência policial nos Estados Unidos, após ser sufocado por mais de 8 minutos. Um fato que se torna ainda mais trágico, por não se tratar de um episódio isolado. Há anos, o movimento #BlackLivesMatter - vidas negras importam, em português - protesta contra o racismo sistêmico do país, particularmente contra o perfilamento racial e a violência sem justificativa usada contra a população negra. A morte de George Floyd trouxe novo impulso ao movimento e cruzou fronteiras. Em diversas metrópoles europeias, manifestantes derrubaram ou picharam estátuas de antigos escravagistas. Um gesto simbólico que repercutiu na gestão pública: prefeituras como a de Londres, por exemplo, já anunciaram a formação de comitês para analisar e remover qualquer monumento público que homenageie o passado colonialista.