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Edna Pereira, enfermeira:
"Eu estava saindo do serviço, entrando dentro do trólebus. Quando eu entrei no trólebus com mais duas enfermeiras, quem estava dentro do trólebus, os usuários, ficaram extremamente chocados porque eu estava com uma camiseta escrita "enfermagem". Falaram assim: contaminadas entrando dentro do ônibus. O que a gente fez? A gente foi até o final do ônibus, porque algumas pessoas viraram mesmo a cara para mim, tiraram as máscaras [da bolsa], achando que eu ia contaminar alguém."
"Eu acho que as pessoas ainda não entenderam a doença. A gente se sentiu humilhada dentro do ônibus."
"Eu espero que melhore. Que esse pessoal, pelo menos, nos trate com respeito. Porque o pessoal da assistência à saúde precisa de respeito."