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EducaçãoAngola

Professores angolanos avançam para greve nacional

Lusa
18 de abril de 2021

Sindicato Nacional de Professores do Ensino e Trabalhadores do Ensino não Universitário (Sinptenu) anunciou que avançará para greve nacional para exigir "melhores condições laborais e promoções".

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Angola | Coronavirus | Schule in Bengo
Uma instituição de ensino em Angola (foto de arquivo).Foto: António Ambrósio/DW

A primeira fase da greve nacional irá decorrer entre 22 e 27 de abril, enquanto a segunda fase irá realizar-se entre 24 e 27 de maio e a terceira fase de 14 de junho a 02 de julho. A informação foi avançada pelas agências de notícias na noite deste sábado (17.04).

Segundo o Sinptenu, a declaração da greve nacional foi aprovada ontem (17.04), na sequência de uma assembleia representativa dos trabalhadores do ensino não universitário, em Luanda, que analisou o caderno reivindicativo remetido à entidade empregadora.

A "falta de uma resposta satisfatória" por parte de entidade patronal, que "tão pouco considerou os problemas que afligem os trabalhadores do setor da Educação" motivou a declaração de greve, refere o sindicato.

Outros motivos para a greve, acrescentam, são a "não-promoção de categorias e a não fixação de um prazo para a atualização da tabela salarial, num altura em que o poder de compra dos salários já desceu mais de 40%.

O sindicato exige também a criação de meios mais eficientes e constantes para a proteção dos agentes da educação contra a Covid-19, além da implementação do transporte para professores ou o respetivo subsídio.

O estabelecimento de convénios com instituições bancárias para concessão de créditos, com instituições de saúde para emissão de seguro de saúde e a atribuição de uma carteira profissional constam ainda do caderno reivindicativo enviado ao Ministério da Educação no passado dia 24 de fevereiro. 

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