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Há cerca de 10 anos que o governo alemão dá o seu contributo para o desenvolvimento tanto de países emergentes como de países em vias de desenvolvimento, realizando projectos em parceria com empresas privadas.
HIV/SIDA na África do Sul: um dos projectos de Parcerias Público-Privadas da Alemanha (na imagem: teste sanguíneo a um paciente em Joanesburgo, África do Sul)
“Se queremos desenvolvimento, precisamos das empresas privadas”, disse um dia Andreas Foerster, antigo funcionário do Instituto de Política de Desenvolvimento alemão (DIE). Foerster é o pai de uma forma especial de cooperação: a Public Private Partnership (PPP), ou seja, Parcerias Público-Privadas – um tipo de cooperação em mãos tanto estatais como privadas.
No ano 2000, o conceito das Parceiras Público-Privadas engrenou a sério. Empresas europeias podiam receber um subsídio de até 193.000 Euros, se investissem num país em vias de desenvolvimento e, assim, contribuíssem para o seu desenvolvimento de uma forma que fosse além do seu negócio principal. Um exemplo: a Daimler Chrysler África do Sul. No país, a taxa de infecção com o vírus da SIDA tinha subido, em dez anos, em 15 pontos percentuais, segundo consta em estimativas.
Dinheiro para um programa de prevenção na luta contra o HIV/SIDA não faltava na Daimler Chrysler. E dinheiro para testes sanguíneos e medicamentos retrovirais também não. E então surgiu uma cooperação entre a Daimler Chrysler e a GTZ, a Agencia de Cooperação Técnica Alemã. Um de muitos projectos de Parcerias Público-Privadas na área da cooperação internacional da Alemanha.
Um programa de Jutta Wasserrab, apresentado por Marta Barroso.