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Objectivos de Desenvolvimento do Milénio: A luta na Etiópia contra a mortalidade de mulheres grávidas

24 de novembro de 2010

A Etiópia é um bom exemplo de como é possível reduzir a mortalidade entre mulheres grávidas, o que - como é sabido - é um dos objectivos de desenvolvimento classificados como prioritários pelas Nações Unidas.

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A Etiópia é considerada ainda um dos paises mais pobres do mundo.Foto: picture alliance/dpa

A situação das mulheres grávidas na Etiópia é uma das mais difíceis do mundo: Em média perdem a vida 670 em cada 100mil mulheres durante a gravidez ou na sequência do parto. Apenas 6 por cento das grávidas na Etiópia têm - durante a gravidez - acesso a cuidados médicos. Além disso regista-se na Etiópia uma notória falta de médicos, enfermeiros e parteiras.

Flagge Äthiopien
Em média perdem a vida 670 em cada 100mil mulheres durante a gravidez ou na sequência do parto. Até 2015 as autoridades querem reduzir este número para 300.Foto: AP
Fortschreitende Wüstenbildung Trockenheit in Äthiopien
Sobretudo nas zonas rurais e mais afastadas da capital, o acesso das populações a cuidados médicos é praticamente inexistente.Foto: dpa

É neste contexto e nestas circunstâncias que a ONU, juntamente com o Banco Mundial, pôs em prática um programa ambicionado para que - na Etiópia - seja atingido o quinto objectivo do milénio, nomeadamente reduzir para metade a taxa de mortalidade das mães.

A campanha nacional "Nenhuma mulher deveria morrer ao dar a luz" ou em inglês "No woman schould die while giving birth", está na rua e é apoiada pelas mais importantes igrejas e confissões do país, nomeadamente pela igreja cristã-ortodoxa e pela comunidade muçulmana, entre outros grupos religiosos.

"A luta em prol da saúde das mulheres grávidas na Etiópia" - uma reportagem da autoria de Yohannes Gebreegziabher, apresentada por António Cascais.