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Eduardo Mondlane lutou para que Moçambique fosse um país livre, unido e independente. Embora tenha sido assassinado antes da independência do seu país, o legado do primeiro presidente da FRELIMO continua vivo.
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Apesar de Mondlane ter sido assassinado, a sua visão de um Moçambique livre, unido e independente, continua viva.
Afonso I do Congo procurou manter uma relação estreita e mutuamente benéfica com Portugal. Para isso, concordou inicialmente com o comércio de escravos, mas mais tarde, quando este ficou fora de controlo, rejeitou-o.
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Afonso I do Congo procurou manter uma relação estreita e mutuamente benéfica com Portugal.
Nascida no Reino Unido, Helen Joseph abriu mão dos seus "privilégios" para desafiar o regime do apartheid na África do Sul. À DW, Carl Niehaus, veterano do ANC, garante que a ativista lutou "até ao seu último suspiro" .
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Nascida no Reino Unido, Helen Joseph abriu mão dos seus "privilégios" para desafiar o apartheid na África do Sul.
Sengbe Pieh, um agricultor e comerciante da Serra Leoa, foi capturado para ser vendido como escravo em 1839. Durante a viagem para o chamado "Mundo Novo", Sengbe Pieh liderou um motim a bordo do navio "La Amistad".
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Durante a viagem para o chamado "Mundo Novo", Sengbe Pieh liderou um motim a bordo do navio "La Amistad".
Nasceu na Tunísia, mas mudou-se muito nova para a cidade de Fez, em Marrocos. Foi lá que, com a herança avultada deixada pelo pai, mandou construir uma mesquita que se transformou na famosa Universidade al-Qarawiyyin.
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Na cidade marroquina de Fez, Fátima al-Fihri fundou uma mesquita que se transformou numa famosa universidade.
As histórias da nação Zulu e da África do Sul não podem ser contadas sem mencionar uma peça-chave: Shaka Zulu. Mas esta é uma personagem da história africana que gera muita controvérsia. Maxwell Shamase explica porquê.
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O nome Shaka Zulu tornou-se sinónimo de batalha. O seu exército devastou todos os que se colocaram no seu caminho.
A Rainha Amina de Zazzau deu nas vistas provando que "uma mulher é tão capaz como um homem". Para além de ter assumido o controlo do seu reino, Amina comandou o exército de Zazzau, conquistando vários territórios.
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Liderando um exército de cerca de 20 mil homens, a Rainha de Zazzau conquistou cidades e expandiu o seu território.
Apesar de ter sido fundada por ex-escravos, vindos dos Estados Unidos, a Libéria oprimiu, durante muitos anos, as tribos nativas. Foi assim até William Tubman ser eleito Presidente e ter conseguido unir o povo.
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Além de unir o povo da Libéria, William Tubman preparou o país para um futuro próspero.
A decisão de premiar uma ambientalista com o Prémio Nobel da Paz, em 2004, foi uma surpresa. Mas acabou por dar destaque ao papel do Movimento Cinturão Verde de Wangari Maathai na construção de uma sociedade sustentável.
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A decisão de premiar uma ambientalista com o Prémio Nobel da Paz, em 2004, foi uma surpresa. Mas acabou por dar destaque ao papel do Movimento Cinturão Verde, da queniana Wangari Maathai, na construção de uma sociedade pacífica e sustentável.
Nascido no norte da Nigéria, Usman dan Fodio ficou conhecido por ter liderado a guerra santa contra os governantes dos reinos Hauçá. Desta revolução, que começou em 1804, nasceu o Califado de Sokoto, que durou um século.
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Usman dan Fodio criticou a elite Hauçá e mudou o sistema político no território que é hoje o norte da Nigéria.
Envolvido na luta pan-africanista, Amílcar Cabral foi o "pai" da independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde do colonialismo português. Foi assassinado, em janeiro de 1973, sem ver o seu objetivo alcançado.
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Amílcar Cabral foi o "pai da independência" da Guiné-Bissau e Cabo Verde.
Kwame Nkrumah é conhecido pela sua visão de uma África livre e unida e por ter conseguido a independência do Gana do domínio colonial britânico, em 1957. Mas nem tudo na sua vida foi um triunfo.
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Kwame Nkrumah foi o primeiro presidente do Gana, depois da sua independência em março de 1957.
O pan-africanista levou o Tanganica à independência em 1961, tendo depois sido também Presidente da Tanzânia. Apesar das falhas, a sua política "Ujamaa" é reconhecida por ter dado à Tanzânia uma identidade nacional.
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O pan-africanista levou o Tanganica à independência, em 1961, tendo depois sido também Presidente da Tanzânia.
O "Che Guevara africano", como é conhecido, liderou a revolução de 4 de agosto de 1983 no Burkina Faso. Os ideais de Thomas Sankara, assassinado em outubro de 1987, continuam ainda hoje a orientar muitos africanos.
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Os ideais de Thomas Sankara, assassinado em outubro de 1987, continuam ainda hoje a orientar muitos africanos.
Depois de 27 anos preso, Nelson Mandela sai em liberdade e torna-se a peça-chave que pôs fim ao regime de minoria branca do Apartheid. Tornou-se o primeiro Presidente negro do país e ganhou o Prémio Nobel da Paz.
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Falecido em 2013, Nelson Mandela continua a ser um exemplo e o símbolo da luta contra o apartheid.
Sorridente: assim a maior parte dos sul-africanos pensa em Mandela. Carinhosamente apelidado de "Madiba" (seu nome xhosa), foi símbolo da nova África do Sul, de paz e tolerância. No dia 18/7/2018 teria cumprido 100 anos.
Uma heroína da luta pela liberdade de Moçambique, Josina Machel lutou pela independência do seu país e pelos direitos das mulheres. Morreu aos 25 anos sem ver o seu sonho – Moçambique independente – tornar-se realidade.
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Casada com Samora Machel, Josina Machel morreu aos 25 anos sem ver o seu país tornar-se independente.
De funcionário dos correios a primeiro-ministro do Congo independente, Patrice Lumumba é considerado um herói africano. Fez do combate ao colonialismo um objetivo de vida e foi também por ele que morreu.
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Patrice Lumumba lutou até à morte contra o colonialismo.
Antropólogo, historiador, especialista em física nuclear e apaixonado por linguística, o senegalês Cheikh Anta Diop teve um papel fulcral na escrita da História de África, livre dos preconceitos racistas.
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A obra de Anta Diop abriu espaço à escrita da história geral de África, finalmente livre dos preconceitos racistas.
É uma das figuras menos conhecidas das independências africanas, no entanto, o príncipe Louis Rwagasore levou o Burundi à independência sem recurso à violência. É ainda hoje considerado um herói neste país.
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Rwagasore conseguiu reduzir as tensões étnicas no Burundi. Ainda hoje, continua a ser um herói.
Hendrik Witbooi esteve no centro das negociações do fim da guerra entre os povos Nama e Herero, que combatiam em conjunto o imperialismo alemão que reinava no território que hoje conhecemos como Namíbia.
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É um dos heróis da luta contra o colonialismo na Namíbia.
Dedicou a sua vida à luta pelos direitos das mulheres e à educação na África do Sul, no entanto, os esforços de Charlotte Maxeke nem sempre foram reconhecidos. O seu trabalho está agora a ser redescoberto e divulgado.
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Conhecida como a "Mãe da Liberdade Negra na África do Sul", Maxeke foi a primeira mulher sul africana negra a formar-se.
Ekpo ficou também conhecida por ter ajudado a mudar o rosto da política no seu país. Em homenagem do contributo de que deu para o avanço do país, o Aeroporto Internacional da cidade de Calabar tem hoje o seu nome.
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Natural da Nigéria, a ativista dos direitos das mulheres teve também um papel importante na política do seu país.
Há dois séculos, uma sul-africana foi exibida na Europa como um animal exótico. Sarah Baartman foi uma das vítimas do racismo científico. Milhares de pessoas pagaram para admirar o seu corpo de dimensões fora do comum.
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Sarah foi maltratada, obrigada a prostituir-se, acabando por morrer, sozinha, aos 25 anos de idade.
O fóssil mais famoso do mundo é provavelmente Lucy, também conhecida como Dinknesh. Nos últimos 40 anos, Lucy, descoberta na Etiópia, ajudou a reformular a história da evolução humana.
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Considerada por alguns cientistas como a "Mãe da Humanidade", Lucy foi descoberta em 1974.
Ficou conhecida pelo seu papel heróico na guerra do “Trono de Ouro”, no Gana. Conhecida por ser uma mulher forte, Asantewaa defendeu sempre o que acreditava ser a santidade da sua terra e cultura.
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Asantewaa era uma mulher forte e defendeu sempre o que acreditava ser a santidade da sua terra e cultura.
Há cerca de cem anos, no Uganda, uma mulher enfrentou as forças patriarcais, coloniais e sexistas. Resistiu ainda às normas que limitavam, na época, os direitos das mulheres na sociedade.
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Mumusa desempenhou um papel crucial na história do Ruanda.
Ngwale assumia-se como um médium espiritual e encorajou, no início do século XX, os povos do Tanganica a fazerem frente aos colonialistas alemães. É considerado um símbolo da resistência na Tanzânia.
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No século XX, Kinjeketile Ngwale lutou contra os colonizadores e prometeu proteção através da sua água medicinal.
Através de vídeos, peças de rádio e artigos online, a série “Raízes Africanas” apresenta personalidades da história africana. O projeto é financiado pela Fundação Gerda Henkel.
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O Centro Cultural Moçambicano-Alemão acolheu a apresentação da primeira série do projeto Raízes Africanas.
A DW entregou, em Maputo, material da série "Raízes Africanas" a universidades e outras instituições. Professores e estudantes salientaram a importância do projeto que retrata a história de África.
A destemida Yennenga não era uma princesa comum. Tanto que se destacou como guerreira no exército do Reino de Dagomba. Yennenga continua a ser lembrada no Burkina Faso.
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A princesa Yennenga, que se destacou como guerreira no Reino de Dagomba, continua a ser lembrada no Burkina Faso.
Sem grandes estudos formais e a viver sob o regime do apartheid na África do Sul, Hamilton Naki passou de jardineiro a técnico de laboratório respeitado e conhecido mundialmente. O seu legado sobrevive até hoje.
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O legado de Hamilton Naki sobrevive até hoje.
"Euare, o Grande", como também é conhecido, é recordado pelos seus poderes místicos e por ter promovido como ninguém até à data as artes e as figuras de bronze, que resistiram ao teste do tempo.
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"Euare o Grande", como também é conhecido, é recordado por ter promovido as artes do Benim e pelos poderes místicos.
Dedan Kimathi foi um dos líderes do movimento Mau Mau, que tinha como objetivo conquistar a independência do Quénia ao poder britânico. Foi julgado e executado pelos colonialistas. Hoje é considerado um herói no país.
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Dedan Kimathi foi um dos líderes do movimento Mau Mau que combateu os colonialistas britânicos no Quénia.
Léopold Sédar Senghor é considerado um dos maiores estadistas, poetas e intelectuais de África. Após ter estado preso, durante a II Guerra Mundial, tornou-se o primeiro Presidente do Senegal.
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Após um período de prisão durante a Segunda Guerra Mundial, tornou-se o primeiro presidente do Senegal.
Também conhecida como a mãe da unidade africana, Kimpa Vita tentou unificar o reino do Congo através do seu movimento Antonianista, mas acabou por ser condenada à morte e assassinada.
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Kimpa Vita é também conhecida como a mãe da unidade africana.
Quando a Tanzânia se tornou um estado independente, Julius Nyerere foi aclamado como o pai da nação. No entanto, nada teria sido possível sem o poder mobilizador de Bibi Titi Mohamed. Conheça a sua história controversa.
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Sem Bibi Titi Mohamed, teria faltado a Nyerere uma importante força mobilizadora na independência da Tanzânia.
O romance "Efuru" fez da escritora nigeriana Flora Nwapa a primeira mulher africana a publicar um livro em inglês. A sua obra abriu caminho para o surgimento de outras escritoras na Nigéria e noutros países africanos.
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O romance "Efuru" fez da escritora nigeriana Flora Nwapa a primeira mulher africana a publicar um livro em inglês.
Diplomata e chefe militar do século XVII, Njinga Mbande usou todos os seus meios para combater o poder colonial português em Angola. É considerada uma das maiores personalidades da resistência africana ao colonialismo.
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Njinga Mbande é considerada uma das maiores personalidades da resistência africana ao colonialismo.
Foi o último rei de Gaza e resistiu à ocupação colonial de Portugal. Um século depois da sua morte, Ngungunhane tornou-se um símbolo da resistência moçambicana. Mas é uma figura controversa.
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Ngungunhane foi declarado "herói" em Moçambique, em 1985. Hoje é lembrado como um símbolo contra o imperialismo europeu.
Tendo nascido com um problema físico que o impedia de andar, Sundiata Keita superou a sua deficiência para unificar os reinos fragmentados da região e criou o vasto Império do Mali. Ficou no poder quase 20 anos.
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Sundiata Keita nasceu com uma deficiência física, mas isso não o impediu de criar o Império do Mali.
Ainda que a sua origem seja contestada, a Rainha de Sabá, também conhecida como Makeda, está no centro da mitologia etíope. O seu encontro com o rei de Israel, Salomão, há três mil anos atrás, foi lendário.
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Também conhecida como Makeda, a Rainha de Sabá é uma peça fulcral na mitologia etíope.
Era um monarca tradicionalista, no entanto, foi ele que lançou as bases da Etiópia moderna. Mudanças que acabaram por conduzir à queda do próprio Haile Selassie, que participou também na criação da atual União Africana.
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Descendente do rei Salomão de Israel, este imperador lutou por uma Etiópia moderna.
Foi um dos grandes intelectuais africanos do século XVI e deixou uma obra que é hoje Património da UNESCO. Ahmed Baba escreveu sobre a escravidão, biografias de grandes estudiosos da época e uma gramática árabe.
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Ahmed Baba é apontado por muitos como o maior estudioso de Tombuctu.
Diz a lenda que foi a descendência de Bayajida que fundou a nação Hauçá. Historiadores duvidam, no entanto, que ele tenha realmente existido. Apesar das dúvidas, a lenda mantém-se forte e é recriada todos os anos.
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Segundo a lenda, os descendentes de Bayajida foram os fundadores dos setes estados de Hauçá na Nigéria.
Foi a primeira mulher da África Oriental a editar um álbum musical. Nascida em Zanzibar, Tanzânia, Siti binti Saad influenciou fortemente o género musical "taarab" que era, até à época, cantado apenas por homens.
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Siti binti Saad ficou conhecida pela sua voz, mas também pela defesa de causas sociais.
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Através de vídeos, peças de rádio e artigos online, a série apresenta personalidades da história africana.
Há 130 anos, em 1885, terminava na Alemanha um encontro de líderes europeus que ficou conhecido como Conferência de Berlim. O objetivo era dividir África e definir arbitrariamente fronteiras, que existem até hoje.
A exposição no Museu Histórico Alemão, em Berlim, é a primeira grande exibição que explora os capítulos do domínio colonial da Alemanha. Uma história da ambição falhada de uma superpotência.
O Sudoeste Africano Alemão, atual Namíbia, foi uma colónia alemã. Ainda hoje, a influência da Alemanha é visível. Há ainda ruas com nomes alemães ou placas a lembrar as tropas imperiais. E marcas do genocídio.
Há mais de 100 anos, durante o genocídio na atual Namíbia, os Herero e os Nama perderam muitas terras e animais. Até hoje, estão à espera de recuperar os seus terrenos. Pedem compensações.
A morte de mais de 75 mil pessoas dos povos Herero e Nama pelas tropas alemãs, em 1904, é considerado o primeiro genocídio do século XX.
Em 1919, o Tratado de Versalhes colocou a área que hoje é a Namíbia, sob domínio alemão na altura, nas mãos da Sociedade das Nações. E esta por sua vez encarregou a África do Sul de administrar o território. Assim terminava igualmente a exploração dos diamantes para a Alemanha.
Direitos iguais para africanos na Alemanha e nas colónias – foi a exigência feita há 100 anos por um grupo de 18 africanos. A petição de Dibobe é celebrada em Berlim.
Sabia que, até 1918, uma parte do norte de Moçambique foi colónia alemã? O triângulo de Quiongo fez parte da então colónia da Alemanha no território que é hoje a Tanzânia. Com o fim da Primeira Guerra Mundial, em novembro de 1918, a Alemanha perdeu todas as suas colónias em África.
Há cem anos, o Tratado de Versalhes encerrou oficialmente a Primeira Guerra Mundial e estabeleceu uma nova ordem mundial. Mas abriu caminho a um novo conflito - ainda mais violento.
Mais de um milhão de soldados africanos combateram na II Guerra Mundial e ajudaram a libertar a Europa do fascismo. Mas o reconhecimento é quase nulo. Os poucos que sobreviveram reclamam até hoje pelos seus direitos.
A 1 de Setembro de 1939, a Alemanha invadiu a Polónia e começou a II Guerra Mundial. Adolf Hitler queria conquistar a Europa, mas há muito tempo que a Alemanha planeava criar um império colonial em África.
Dezenas de milhares de angolanos foram torturados, mandados para campos de concentração e fuzilados sem julgamento neste período negro da história angolana. Vamos tentar saber mais sobre o que aconteceu.
"Madgermanes" – por este nome são conhecidos os mais de 20.000 cidadãos moçambicanos que trabalharam na RDA.
A República Democrática Alemã (RDA) manteve relações estreitas com os países socialistas de África.
Saíram de Moçambique para serem a futura elite do país. Só que quando voltaram da RDA, o socialismo já tinha morrido.
A história dos Madgermanes pela lente de Malte Wandel, valeu ao fotógrafo alemão uma medalha de honra.
A República Democrática da Alemanha até fundou uma escola para crianças moçambicanas em plena Alemanha.
Nenhum outro meio reflete a história de forma tão impressionante quanto a fotografia. O Museum Africa, em Joanesburgo, mostrou numa grande exposição fotográfica a história de repressão e libertação da África do Sul.
Há exatos 30 anos, em 11 de fevereiro de 1990, Nelson Mandela deixou a prisão de Victor Vester para se tornar o maior símbolo da luta contra a segregação racial em África. Quatro anos depois, ele foi instituído o primeiro Presidente negro da África do Sul.
A Alemanha anunciou a devolução à Namíbia de uma cruz de pedra erguida pelo explorador português Diogo Cão em 1486. O famoso artefacto, símbolo do passado colonial, foi roubado pelos alemães no final da década de 1800.