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Mutilação Genital Feminina - parte 1: Os diferentes tipos

Débora Miranda | Helena Ferro de Gouveia
19 de setembro de 2011

Enquanto estiver a ouvir este programa sessenta meninas serão mutiladas. Nesta série de programas falamos de mitos e das consequências associados a esta prática. Saiba quais são os diferentes tipos de FGM.

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Symbolbild FGM
Foto: picture alliance/dpa/EPA/UNICEF/HOLT

Estima-se que entre 100 a 140 milhões de raparigas e mulheres em todo o mundo, maioritariamente em África, sofram as consequências da mutilação genital feminina: um acto brutal com consequências dramáticas para a saúde.

Existem muitas variações de mutilação genital feminina, também conhecida por FGM (do inglês, Female Genital Mutilation).

Os quatro tipos da mutilação genital feminina

Organização Mundial de Saúde estabeleceu quatro tipos principais:

FGM de tipo 1, ou clitoridectomia, são todos os procedimentos que retiram o clítoris, parcial ou totalmente. A função do clítoris é dar prazer sexual à mulher.

FGM de tipo 2, ou excisão, consiste em retirar não apenas o clítoris mas também os pequenos lábios (e por vezes também os grandes lábios);

FGM de tipo 3, ou infibulação, que consiste em fechar a abertura vaginal. Pode ou não incluir a remoção do clítoris.

FGM de tipo 4, nesta última categoria de FGM cabem todos os restantes tipos de mutilação que não têm qualquer objectivo médico, como perfurar, raspar ou queimar a zona genital.

Direitos humanos violados

Mutilação Genital Feminina - parte 1: Os diferentes tipos

A mutilação genital feminina é mundialmente reconhecida como uma violação dos direitos humanos.

Um programa da autoria de Débora Miranda com coordenação de Helena de Gouveia.

*A música NO CUT usada neste programa foi gentilmente cedida pela MAA- Maasai Aid Association e pelos cantores Cartoon e Shamir.