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Moçambique: "Chapas" pedem reajuste automático dos preços

Lusa
7 de julho de 2022

A Federação Moçambicana das Associações dos Transportadores Rodoviários (Fematro) pediu ao Governo um mecanismo de reajustamento automático do preço de transporte, visando acabar com a incerteza em relação aos preços.

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Mosambik | Maputo in Alarmbereitschaft wegen Covid-19
Foto: Romeu da Silva/DW

Os "chapeiros", furgões de transporte de passageiros, pararam espontaneamente na segunda-feira, paralisando partes da capital, devido ao novo aumento do preço dos combustíveis, sem que tenham autorização para subir o preço dos bilhetes.

"Estamos em negociações com o Governo e não são negociações fáceis, porque têm havido propostas e contrapropostas, principalmente em torno de uma fórmula que determine um reajustamento automático da tarifa", afirmou esta quinta-feira (07.07) o presidente da Fematro, Castigo Nhamane, em declarações à Lusa, remetendo pormenores sobre a proposta para o fim das discussões com o executivo.

Nhamane defendeu que o mecanismo iria evitar a incerteza em relação à fixação do preço de transporte e paralisações abruptas dos operadores do setor.

"Entrarmos em negociações sempre que há agravamento dos preços dos combustíveis e no meio de tensões e paralisações é lesivo para todos", declarou.

A fórmula de cálculo automático da margem de subida do preço da tarifa de viagem no transporte rodoviário serviria de referência para outras opções de compensação aos transportadores, como os subsídios que o Governo prometeu pagar aos transportadores, numa primeira fase, e aos passageiros, numa segunda fase.

"O subsídio ainda não começou a ser pago, porque estamos em discussão com o Governo sobre os pormenores desse apoio", avançou Castigo Nhamane.

Nhamane assegurou que os transportadores coletivos urbanos vão continuar a atividade, enquanto decorrem as negociações com as autoridades, como "sinal de boa vontade" dos operadores para o alcance de uma "solução razoável para todos".

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