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"Mais restrições atrasarão o país", diz Nyusi

Lusa
3 de agosto de 2021

Presidente moçambicano faz apelo à população para o respeito rigoroso das medidas de prevenção de Covid-19. "Não interrompam, por favor, o desenvolvimento do país", pede chefe de Estado.

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Mosambik Filipe Nyusi
Foto: DW/A. Sebastião

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, considerou esta terça-feira (03.08) que a imposição de mais restrições para a prevenção de Covid-19 atrasaria mais o desenvolvimento do país, apelando ao cumprimento das medidas em vigor.

"Nós não queremos continuar a confinar, que isso é interromper o desenvolvimento", mesmo no atual cenário de mais mortes, internamentos e infeções, afirmou Nyusi, em declarações reproduzidas pela emissora pública Rádio Moçambique.

O chefe de Estado moçambicano fez um apelo veemente à população moçambicana para o respeito rigoroso das medidas de prevenção de Covid-19. "Não interrompam, por favor, o desenvolvimento do país", enfatizou Filipe Nyusi. 

Infographic COVID-19 New Cases Per Capita – 2021-07-28 – Africa - Portuguese (Africa)

Taxa mais elevada

Passado mais de um ano após o registo do primeiro caso de Covid-19, ninguém em Moçambique pode apontar a falta de conhecimento das medidas de prevenção da pandemia para justificar um comportamento permissivo em relação à doença, assinalou Nyusi.

A viver em plena terceira vaga, o país tem a taxa de positividade de Covid-19 mais elevada do continente africano, situando-se agora em 16,7%, de acordo com a análise epidemiológica semanal divulgada na segunda-feira pelo Ministério da Saúde.

Moçambique contabiliza um total acumulado de 1.479 óbitos e 124.962 casos, dos quais 76% recuperados da doença e 501 internados. As principais cidades moçambicanas estão sob recolher obrigatório, o ensino está suspenso e o comércio, restauração e serviços funcionam com horários muito limitados, abrindo apenas de dia, no âmbito das medidas de combate à pandemia.

A vacinação contra o coronavírus em Moçambique

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