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A organização não-governamental Repórteres sem Fronteiras (RSF) considera que o constante impasse político que se vive na Guiné-Bissau tem sido um obstáculo à liberdade de imprensa.
Segundo esta organização, a falta de estabilidade político-militar no país polariza os média e jornalistas, deixando-os vulneráveis à influência e pressões políticas. Tal resulta num aumento de interferência do Governo nos órgãos de comunicação estatais. O direito ao acesso de informação não está garantido e os jornalistas continuam a autocensurarem-se quando fazem cobertura das deficiências do governo, crime organizado e da contínua influência militar. Alguns jornalistas fugiram para o estrangeiro devido a ameaças e intimidações. Em 2017, a equipa da emissora pública de televisão, a Televisão da Guiné-Bissau (TGB), assinou uma petição condenando a falta de independência editorial em 2017 e entrou em greve, pela mesma razão, em janeiro de 2019.