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Félix Tshisekedi visita Angola esta terça-feira

Lusa | AFP | ms
4 de fevereiro de 2019

O novo Presidente da República Democrática do Congo (RDC), Félix Tshisekedi, realiza terça-feira uma visita de algumas horas à capital angolana, Luanda. É a primeira viagem ao estrangeiro desde que tomou posse.

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Novo Presidente da RDC tomou posse a 24 de janeiroFoto: picture-alliance/AP Photo/J. Delay

Segundo uma nota divulgada pela Casa Civil do Presidente da República de Angola, a visita de Félix Tshisekedi, empossado no cargo a 24 de janeiro, surge a convite do chefe de Estado, João Lourenço.

O Presidente congolês será recebido no Palácio Presidencial por João Lourenço, pouco antes da chegada a Luanda de outro chefe de Estado, o de Itália, Sergio Mattarella, em visita oficial até quinta-feira (07.02). A Itália tem desde 1980 uma forte relação empresarial com Angola, sobretudo no domínio do petróleo. 

Quinto Presidente da RDC, Félix Tshisekedi, 55 anos, é líder da União para a Democracia e o Progresso Social (UDPS), o maior e mais antigo partido de oposição do país. 

RDC: Histórias da Casa de Tshisekedi em Limete

Filho do falecido Étienne Tshisekedi, três vezes primeiro-ministro do ex-Zaire (1991, 1992/93 e 1997) e líder da oposição, Félix Tshisekedi foi o candidato da UDPS nas eleições gerais de dezembro de 2018, nomeado a 31 de março de 2018, cerca de dois meses depois da morte do pai. 

A 20 de janeiro último, Tshisekedi foi confirmado vencedor do pleito de 30 de dezembro de 2018 pelo Tribunal Constitucional da RDC, obtendo 38,57% dos votos, contra 34,83% de Martin Fayulu e 23,84% de Emmanuel Ramazani Shadary, o candidato governamental. 

Etapas seguintes: Nairobi e Brazzaville

A última visita de um Presidente da RDC a Angola foi efetuada a 3 de agosto, quando o então chefe de Estado congolês Joseph Kabila se deslocou a Luanda também para conversações políticas. Angola e RDC partilham uma fronteira terrestre de cerca de 2.500 quilómetros.

Depois de Luanda, Félix Tshisekedi segue para Nairobi, a capital do Quénia, e em seguida para Brazzaville, a capital do Congo. O objetivo das visitas é "relançar as relações" com estes países antes da cimeira da União Africana (UA) marcada para meados de fevereiro, de acordo com a AFP.